Batistas Insatisfeitos com a CBB

(Continuação dos debates em Os Galos Carnavalescos com Propósito)

Um desabafo

Estou muito cansado da vida denominacional; não pelos cargos que ocupo, porque hoje não sou indicado sequer para fazer oração silenciosa (e frequento as assembléias). Mas o que cansa, constrange, deprime e machuca é a ditadura ideológica.

Minha OPBB fará realizar um congresso em SP e o dono do bloco carnavalesco em São José dos Campos será um dos preletores. Interessante que há pessoas que não participam nem das orações silenciosas à distância, são seres inatingíveis, inencontráveis, que vivem em seus teísmos abertos e seus presbiteratos batistas, nada tendo de batistas nem no comportamento nem na doutrina. Mas basta um evento de envergadura, basta um congresso que ocupe um hotel nas águas das Lindóias, São Sebastião ou Caldas Novas da Vida, basta um evento de grande repercursão desses ministérios paraeclesiásticos ou pró-eclesiásticos, que seus nomes figuram entre os grandes formadores de opinião, grandes palestrantes, grandes contributivos ao pensamento teológico.

São tantos pesos e tantas medidas! São tantas hipocrisias e tantas avaliações econômico-estatísticas, que me sinto enojado. A discussão sobre pastoras dá ânsia de vômito, de tanta força que se faz para empurrar aquilo que não se quer engolir: tem que aceitar, tem que admitir, tem que respeitar, tem que admitir. Ah, se Rubens Lopes, criador da ordem dos pastores de São Paulo, e José de Souza Herdy, do Rio e Brasil, soubessem que uma agremiação de comunhão e apoio vivaria palco de manipulação política de massas denominacionais, ao ponto de não terem mais o direito de serem quem se propuseram a ser, mas obedecer ao menú teológico do momento, acho que jamais teriam fundado essas organizações.

Não sei para onde tudo isso irá. Não sei o que irá acontecer. Amo a minha convenção, amo os meus colegas, amo a minha ordem. Mas irá chegar um dia em que a heterogeneidade de nossas doutrinas, princípios, valores e processos serão tão distintos, que teremos que optar ou pela conivência com o que consideramos errado, ou a criação de uma organização preservadora do que existia antes dessa onda de modernismos, ou simplesmente aderir ao crescente movimento de igrejas individuais, individualizadas, isoladas, independentes.

E sou um pastor de meia idade, não sou saudosista da velha guarda. E mesmo assim já sou considerado mente de museu!

Deus, que apostasia!

Tem misericórdia!




per fei tís simo!
E mais: a tendência é prevalecer a posição ideológico/filosófica destes formadores de opiniões, conferencistas... inovadores...
E nós, os ideológica e filosoficamente envelhecidos, vamos ficando nas cadeiras grandes e largas, destinaadas a gente do nosso tipo! Isto se não formos azilados, como loucos, esclerosados....
Eu hein!
Aqui, na minha cidade, quase não tenho Igreja para congregar.




CAro Pr Wagner
O irmão tem a solidariedade de todos nessa lista. Penso que já hora de começarmos a caminha para ação imediata. Devemos formar uma nova Associação mantendo a Teologia Batista, mas a eclesiologia precisamos voltar aos preceitos bíblicos, abandonar essa maldição do presidencialismo americano, e nos voltarmos para Bíblia. A nova Associação deverá ter mecanismos de proteção contra pastores hereges, frouxos, políticos e... O nosso hoje é porque o sitema eclesiológico denominacional não é bíblico, o sitema eclesiológico da igreja local também não é bíblico em sua totalidade. O resultado estamos vendo, e será cada veaz mais pior. Qdo nos afastamos da Bíblia, ficamos por nossa própria conta, e ao final Deus sempre nos manda a conta do nosso afastamento. O problema dos Batistas da CBB referente a apostasia é um problema causado por uma deficiencia na sua eclesiologia. É um sistema sem defesa contra pastores incrédulos, é um sistema difícil também para os pastores sérios. Hà mmais de 15 anos venho gritando aos quatros cantos, temos de mudar esse sistema humano, cópia piorada do presidencialismo americano... Não temos uma justiça denominacional, alias na grande maioiria das igrejas não se tem nem uma justiça na igreja local.
Meus caros irmãos a situação é gravíssima, não adianta querermos mudar a CBB, isto não é mais possível. MAs temos uma saída podemos formar uma nossa Associação e futuramente uma Convençao estritamente Bíblica em todos os sentidos. Vamos a luta mesus irmãos. Que Deus nos ajude e ilumine nesse grande projeto.
Pr Wilson Franklim




Pastor Wilson

Obrigado por suas palavras.

Eu, como um aprendiz, aguardo o senhor e os demais líderes para uma orientação segura e um esforço organizado. Se houver um esforço organizado, contem comigo. E com a Igreja Batista Boas Novas de Osasco, SP. E sei que há muito, mas muito povo disposto a sair desse ecumenismo terrível que se implantou em nossa amada CBB.

Wagner





Amados pastores,

Penso que todos estamos descontentes com a instituição chamada de Denominação batista. Somos avessos às suas práticas, sua política e ao farisaismo reinante. Nao concordamos com os modernismo, o estrelismo, a tolerância malígna... e muito mais.

Mas e nós? Os Batistas Tradicionais, já nos conhecemos?

Acredito que precisamos nos aproximar rapidamente, criar laços, sermos unidos de verdade.

Sinto vontade, tb necessidade, de conhecer as igrejas dos amados irmãos. Gosto de ser Batista, amo o culto solene, tenho prazer de ouvir a exposição da Palavra... preciso disto.

Às vezes me lembro de um nobre colega pastor, que a título de brincadeira, perguntava:

"sera que para eu poder orar dentro de um templo, tranquilamente, vou precisar ir à missa da 6:00"

Que o Senhor da seara nos permita esta união. Que Ele use os irmãos para abençoar noss gerãção.

abraços.

O Senhor é por nós!

Euripedes Jose




Irmão Eurípedes José

Será muito bom nos conhecermos realmente.

Entretanto, precisamos de uma proposta clara, factível, viável e delimitadora. No momento, ao meu ver, há muita intenção boa, mas nada realmente prático a nível de organização.

Continuo no aguardo de propostas para avaliação. Afinal, se somos os sete mil joelhos, talvez os setecentos que encabeçarão a organização dos demais, precisamos organizar algo que funcione. Simples, prático, com extensão geográfica, representações estaduais, pauta, agenda e objetivos.

É o meu pensamento.

Um abração.

Wagner




Queridos irmãos
Ainda não colocamos propostas para avaliação porque eu não quero fazer isto sozinho. Tenho pedido auxílio repetidas vezes para que possamos estabelecer um objetivo, um plano de trabalho a várias mãos. Por enquanto estamos fazendo contato com irmãos de nosso país e estamos engrossando as fileiras dos interessados. Discutindo assuntos estamos nos conhecendo, abrindo nossos corações.
Com certeza, em pouco tempo teremos estas propostas prontas. Só peço que não desanimem, que continuem manifestando posições e poderemos formar um grupo que estará elaborando algo bastante prático e objetivo.

Abraços
Pr Dinelcir





Pastor Dinelcir, se me permite sugerir,

1) Que tal sugerir o que devemos sugerir?
2) Que tal elencar o que deseja que ajudemos?
3) Que tal esboçar um objetivo para essa nova agremiação, de acordo com o que o senhor tem pensado?

Creio que daí ficará mais fácil contribuirmos.

Wagner




Pr. Dinelcir,

Fui convidado a participar do grupo por graça de Pr. Helcias, fiquei e estou feliz por participar. Obrigado por sua dedicação, sei que esse grupo já deve lhe ter dado muito trabalho.

Gostaria de saber se temos uma lista das igrejas ou membros do grupo. Explico: Conheço apenas Pr. Helcias e gostaria, se possível, estreitar laços com outros pastores Batistas Tradicionais. Em julho saio de férias com minha família, se o Senhor permitir, viajaremos de Goiânia para o Tocantins (Araguaína), talvez tb para Belo Horizonte, gostaria de aproveitar a viagem para conhecer uma boa Igreja Batista.

Em Goiânia estamos de portas abertas:




Caro amigo, pr.Wilson Franklim e demais membros do grupo:
Em primeiro lugar quero agradecer ao pr.Wilson pela indicação do meu nome
para fazer parte desse grupo e ao moderador por me ter aceitado. É um
privilégio participar e saber que mesmo isolado, não estou só.
Em segundo lugar, concordo plenamente com o pr. Wilson e pr. Dinelcir, pr.
Wagner e os outros que, como eu, se sentem "estranhos no ninho" onde
nasceram. Amo ser batista tradicional (vide meu artigo no OJB, de
23/04/2005), mas não concordo também com o monopólio dos liberais em nossa
denominação e acho que já está na hora mesmo de agirmos (com serenidade, sem
amarguras, porém, com firmeza e de cabeça erguida) na formação de uma outra
alternativa para quem quer continuar a ser batista, honrando o nome, o
legado, a doutrina e, acima de tudo, a Biblia como infalível palavra de
Deus, realmente "unica regra de fé e conduta". Chega de argumentos
sociológicos, antropológicos, filosóficos etc, (menos bíblicos!!!) dos que
se acham "contemporâneos" e justificam o carnaval como uma festa onde os
crentes também podem ter "prazer sem pecar", além do já falado ecumenismo e
outras aberrações.
Agora é começar a definir: Quem fará a convocação para um primeiro encontro?
Onde? Quando?
Concordo também com o Jornal e quero o número da conta para contribuir.
Abraços a todos.
Pr. Eliseu Lucas,






O presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB), pastor Josué Mello
>> Salgado, foi recebido nesta terça pelo ministro da Secretaria de Assuntos
>> Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger.
>> O ministro convidou o pastor Josué Mello para o encontro para propor um
>> diálogo com os batistas brasileiros sobre o tema Projeto Nacional de
>> Desenvolvimento (PND).
>> Mangabeira Unger afirmou que deseja dialogar com as "igrejas" como
>> interlocutoras buscando discutir o PND. Sua intenção, com esta iniciativa, é
>> ter um fórum de debate com a CBB no qual ele apresentaria suas propostas e
>> as submeteria ao debate e à contribuição dos batistas brasileiros.
>> A intenção do ministro é promover tal debate o mais rápido possível e o
>> mais distante possível de 2010, pois o objetivo não é político-partidário ou
>> eleitoral.
>> O presidente da Convenção Batista do Distrito Federal (CBDF), diácono José
>> Júlio dos Reis, que também estava na reunião, ficou incumbido de organizar o
>> fórum, que deve começar no máximo em junho. O mesmo deve acontecer em uma
>> noite de segunda-feira no Auditório Éber Vasconcelos, da Igreja Memorial
>> Batista de Brasília.
>> O pastor Júlio Borges de Macedo Filho foi convidado para falar sobre o
>> tema "A contribuição dos batistas brasileiros para um projeto nacional de
>> desenvolvimento".
>> É importante frisar que o fórum não tem qualquer cunho político-partidário
>> ou eleitoral.





Só espero que o presidente da CBB não vá para lá como se fosse o
>> representante "da Igreja Batista do Brasil", como se isto existisse. Até
>> mesmo porque não o considero meu representante de maneira alguma.
>>
>> Pr Dinelcir




Prezado Pr. Dinelcir,
>>
>> Permita-me discordar do senhor. O Pr. Josué Salgado é sim o representante
>> da Igreja Batista do Brasil. Ele foi eleito na Assembléia de uma Convenção
>> Batista Brasileira, realizada em Brasilia- DF.
>> Nós não somos batistas independentes. Somos Batistas da Convenção Batista
>> Brasileira. E, no momento, o representante dos batistas brasileiros é o Pr.
>> Josué Salgado, eleito legitimamente através de processo eleitoral lícito e
>> democrático. Respeitosamente peço que reveja sua posição querido colega. E
>> vamos todos colaborar com este fórum que me parece uma ótima oportunidade
>> para demonstrarmos nossa relevância social.
>>
>> No amor de CRISTO,
>>
>> José Junior






>> Caríssimo José Júnior,
>>
>> É bom lembrar que não existe "Igreja Batista do Brasil", o que existem são
>> igrejas batistas no Brasil, que por princípio são autonômas e soberanas, e
>> nesta condição se unem cooperativamente.
>>
>> Fraterno abraço,
Alfrêdo Oliveira







Agradecido, Pr Alfrêdo, por tirar as palavras "dos meus dedos...rs"
>>
>> E aproveito a ocasião e a palavra do Pr José Junior para mostrar como já
>> adentrou este mal terrível em nosso meio: A idéia de que as igrejas
>> pertencem a uma Convenção. Isto está ajudando a desmoronar nossa
>> denominação. Nós somos independentes sim. Cada igreja tem o seu estatuto. Há
>> uma tentativa de centralização, inclusive com a sugestão insistente de as
>> igrejas estabelecerem um só modelo de estatuto. Ser batista, é, entre outras
>> coisas, ser independente e cooperante.
>> Gostamos de dizer que o presidente é presidente das igrejas batistas.
>> Errado. Ele é presidente de uma Convenção, de uma associação de igrejas.
>> Cada igreja tem o seu presidente.
>> Apesar de alguns colegas discordarem, eu acredito que foi exatamente por
>> este motivo que ainda não deixamos de ser totalmente batistas. Sempre
>> existirá uma igreja que não sofrerá a influência de poucos e continuará
>> sendo batista na essência da denominação.
>>
>> Abraços
>> Pr Dinelcir

>> E eu ainda vou mais longe, pois não vejo os Batistas como uma
>> "denominação" e sim como um grupo de salvos, regenerados pelo Sangue de
>> Cristo, que se reúnem em um local para cultuar a DEUS e para ter comunhão
>> entre eles [que não precisa ser necessariamente num "templo"], e que
>> receberam dos seu perseguidores o apelido de "rebatizadores".
Dony Augusto

Caro pastor Josué Júnior,
>>
>> O irmão diz que "o pastor Josué representa os batistas brasileiros". Neste
>> momento da discussão, tal afirmarção pode ser dúbia, a menos que estejamos
>> plenamente cônscios da extensão de tal representatividade.
>>
>> Uma Convenção agrega as igrejas para que estas, juntas e através do Plano
>> Cooperativo, possam desenvolver, especialmente, a obra missionária, bem como
>> a ação social e outros.
>>
>> Mas, mesmo se compondo em Convenção, a igreja não perderá sua identidade
>> de igreja local, soberana e não tendo qualquer poder humano acima dela, como
>> por exemplo, a Convenção da qual faz parte.
>>
>> Por isso, quero lançar a questão: para que o pastor Josué foi eleito?
>>
>> Da minha parte, ele nunca representará minha opinião junto a órgãos do
>> governo.
>>
>> pastor Messias


Caro José Júnior
>
> Algumas colocações mediante as suas:
>
> 1. A Bíblia não aponta para a unidade de igrejas, mas para a unidade de
> membros de igrejas. Ao contrário, o que vemos até mesmo na visão do
> Apocalipse é uma individualidade de igrejas, com características próprias,
> com seus pastores sendo os responsáveis pela saúde espiritual daquelas
> igrejas.
>
> 2. O estabelecimento de bispos nas igrejas de Creta não foi ordenado por um
> "Superintnendente", porém por um apóstolo, Paulo. Hoje não existem
> apóstolos. Fôssemos trazer de volta o costume teríamos que adotar o costume
> da ICAR de dizer que o Papa é um sucessor dos apóstolos, ou teríamos que
> aderir ao movimento apostolar do neo-pentecostalismo.
>
> 3. O Presidente da CBB, a bem da verdade, não é eleito pelas igrejas
> batistas. Isto é utopia e é a maior mentira que existe hoje no meio batista.
> A maioria absoluta de igrejas batistas não consegue enviar representantes
> anualmente às assembléias. Segundo a CBB, somos mais de 6.000 igrejas
> batistas espalhadas pelo nosso país e nem 1.000 se fazem representar. Além
> disso, o nosso tão propalado sistema democrático é uma oligarquia de fato.
> Provo isto. Uma igreja tem o direito de enviar mensageiros em número
> proporcional aos seus membros. Ora, uma igreja com mais de mil membros
> sempre terá um poder de voto muito maior do que uma igreja que tenha 100
> membros. Seria uma democracia realmente se cada igreja só pudesse enviar um
> número estabelecido de mensageiros. Aí sím haveria equilíbrio de voto. Além
> disso, hoje as decisões são tomadas por um Conselho de Planejamento que é
> mais limitado ainda e que é eleito nas Assembléias.
>
> 4. Digo que a nossa salvação está em nossa independência porque, do jeito
> que os liberais dominaram nossa denominação, somente a independência permite
> que pastores se posicionem contra o liberalismo e continuem conduzindo suas
> igrejas mediante as Escrituras.
>
> Abraços
> Pr Dinelcir


Walter Melechco Carvalho


Já faz muito tempo que não participo das Convenções da CBB, não me fez
nenhuma falta, como não faz para as mais de 5.000 igrejas que não
(podem/querem) participam por via de seu pastor ou líder (?!)...
Lembro-me de um dos meus professores no Mestrado da (FTBB) à época no
campus avançado em Cuiabá, que me dirigiu assim a palavra: "Walter,
você é um piolho de Convenção?" É eu era... (risos). E sei de alguns
que eram (ou são ainda, não sei) coisa pior... Ouvi de um que disse
que prá subir na Denominação estava disposto a pisar sobre a cabeça de
sua mãe!!! Gente assim está às vezes na liderança, conduzindo nossa
denominação, não sei até quando...
É, o que a teologia liberal fez!!! LIBEROU TOTALMENTE... TUDO PODE...
quando se nega a inerrância das Escrituras (manuscritos originais); se
nega o nascimento virginal de Jesus, os seus milagres, a sua
ressurreição...!!! Para assumir que Deus é imanente (Transcendente
apenas na visão de um relojoeiro que deixou tudo funcionando, mas
distante...), e que todos são filhos de Deus em potencial. E assim
como Jesus pôde desenvolver toda a potencialidade, qualquer pode
também. Mas o que eles podem e estão podendo é levar de fato a uma
edificação de igrejas cheias de corações vazios, como vazio ficou o
túmulo do SENHOR Jesus após a ressurreição. Nega-se a intervenção
sobrenatural do SENHOR na história, no tempo e no espaço, esvazia-se o
coração das pessoas.
MAS, confessa-se com a boca ao SENHOR e com o coração se crê para ser
CHEIO de sua SALVAÇÃO e de JÚBILO - A Presença do Espírito Santo (Rm
10.9,10 cf. Mt 10.32 e At 8.37-39).
FELIZ MEMÓRIA, CRISTO RESSUSCITOU!!! Como saudavam meus antepassados
russos no domingo de páscoa. Não bom dia, ou outra coisa. Saudavam:
Cristo ressuscitou!!!
Prefiro continuar sendo considerado pelos liberais, de ingênuo e
pré-filosófico, mas na verdade um bem-aventurado CRENTE (Como mandou o
SENHOR, Jo 20.27, 29) cheio de júbilo!!!
Abraços cuiabanos,
Pr. Walter




Assino em baixo. Não quero ver a igreja da qual sou membro mergulhada
no sistema que deu origem a ICAR e ao domínio absoluto de uma igreja
(Roma) sobre as demais. Foi na busca a "unidade" e sob a desculpa de
"cooperação entre igrejas" que surgiu este maligno sistema, quando
igrejas maiores passaram a exercer o domínio sobre as menores. Já há
anos leio sobre pretensas idéias de se formar uma liderança "forte" na
CBB em prol da "identidade" denominacional. Esta liderança "forte"
poderia sim conseguir tal feito, mas jamais seria uma identidade
bíblica. Meu mestre é Jesus Cristo. É nele que encontro a liderança
para ser um crente verdadeiro. Infelizmente vejo o sistema convencional
caminhando em direção oposta. Buscando mais influência política dentro
e fora das igrejas. Já vi muita gente boa defendendo o "dízimo dos
dízimos" como se fosse bíblico e outras aberrações criadas no mesmo
tom. Não sou contra a cooperação entre igrejas em absoluto. Mas sou
contra as distorções criadas em cima desta cooperação.



Em Cristo Jesus,


Helcias
PIB no Barreiro de Cima





Queridos irmãos do grupo
>
> NÃO estaria nossa força exatamente na promoção da unidade? A unidade das
> igrejas batistas não seria fomentada de maneira inequívoca se
> reconhecessemos a cooperação como uma atitude de interdependência no lugar
> de independência? Certamente as igrejas primitivas valorizavam mais do que
> nós esses princípios. O concílio de Jerusalém, Pedro, Tiago, João, Paulo e
> Banabé, reconheceriam prontamente a necessidade de um líder sobre todos,
> para coordenar de forma macro os desafios do reino. Em cada cidade foi
> determinado que se colocasse um presbítero. Porém, quem determinou?
> certamente fora um "superintendente". Essa organização simples e
> profundamente funcional, além de tudo respeitosa, levou o cristianimos
> primitivo a expandir-se assustadoramente para Glória de Deus. A quem eles
> prestavam contas? Jerusalém é a resposta. Pelo menos no primeiro século.
>
> O que penso é que, uma vez que uma assembléia formada por igrejas de todo
> país elegeu, pelo voto livre, um presidente (aquele que preside), porque
> resistir à essa liderança? De fato e de direito o Pr. Josué Salgado é o
> líder dos Batistas brasileiros filiados à Convenção Batista Brasileira. Pelo
> menos até a Assembléia de 2010.
> Vamos apoiá-lo. Vamos orar por ele. Levemos nossas igrejas batistas a orar
> por ele e pela diretoria. Intercedamos. E aceitemos a sua liderança como
> vontade de Deus para o Povo Batista.
>
> Quanto às igrejas locais, são autônomas sim. Porém não independentes.
> São locais, sim. Porém não "localistas".
>
> Eis o penso,
>
> Respeitosamente,
>
> José Junior





Caríssimo José Júnior,
>
> É bom ficar claro que em momento algum discuti a pessoa, nem a função, do
> Pr. Josué Presidente da CBB.
> O que expus foi o princípio que tem norteado os batistas desde o século
> XVI, e que é adotado pela Convenção Batista Brasileira através da sua
> Declaração Doutrinária e Princípios, conforme exposto no Portal Batista, nos
> links abaixo:
>
> Pacto:
> http://www.batistas.com/index.php?option=com_content&view=article&id=14&Itemid=14
> Declaração Doutrinária:
> http://www.batistas.com/index.php?option=com_content&view=article&id=15&Itemid=15 e
> seguintes;
> Princípios Batistas:
> http://www.batistas.com/index.php?option=com_content&view=article&id=16&Itemid=16 e
> seguintes;
> Filosofia da CBB:
> http://www.batistas.com/index.php?option=com_content&view=article&id=13&Itemid=13 e
> seguintes;
>
> Fraterno abraço,
>
> Alfrêdo




Apoiado, da mesma maneira que o Pr Alfrêdo, não questiono a pessoa, somente
a idéia.

Pr Dinelcir





De: Rubens Daminelli


Irmãos:

Será que de alguma maneira pr. José Junior não tem razão?

O ministro Mangabeira Unger, poderá não ter a mesma compreensão nossa.

Ele (ministro) certamente entende que o presidente da CBB, é o representante legal das igrejas batistas. Resta saber como o presidente se comportará nesta questão. Como presidente ou como representante? Ser for como representante, nossa interdependencia está prejudicada, pois falará nesta forum em nome das igrejas.

Outra questão é: O que pretende o ministro nesta questão PND?

Em que circunstancias os batistas brasileiros poderá ajudar neste projeto nacional de desenvolvimento?

Outra questão: As igrejas foram consultadas?

Pelo que se deduz já foi firmado um compromisso neste forum, pois já existe uma data (junho) para as igrejas debaterem.

O que estaria contido neste forum de desenvolvimento?

Ao que parece nenhuma igreja sabe.

Estaria, porventura, alguma ação conjunta de igrejas com cunho ecumenico no bojo do projeto?

Que vem a ser afinal PND?

Confesso que ao digitar estas linhas, ainda não tinha entrado no site para cientificar melhor dos detalhes.

abs. rubens