Era necessário que Jesus ressurgisse
Lição 13:
“ERA NECESSÁRIO QUE JESUS RESSURGISSE”
Texto bíblico: João 20 e 21
Texto Áureo: João 20:27 – “Depois disse a Tomé: põe aqui o teu dedo, e vê as
minhas mãos, e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo,
mas crente”.
Lição 12 (anterior) : “Está Consumado”
Texto Áureo: João 19:20 – “E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está
consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito”.
REMISSO:
- Relembrando um pouco a lição anterior, gostaria de destacar dois pontos
sobre esta frase: “ESTÁ CONSUMADO”!
PRIMEIRO
Significando que Jesus não morreu como um mártir, mas entregou-se
voluntariamente para assim provar que não era um simples personagem
histórico, mas como o verdadeiro Filho de Deus. Eliminando até mesmo a idéia
de uma simples fábula ou ficção de um Jesus histórico.
SEGUNDO:
Também que a frase “está consumado” não significa que o plano redentor
teria um fim em si mesmo, pois faltava um último ato: A RESSURREIÇÃO !
SOBRE A LIÇÃO DE HOJE:
“Era necessário que Jesus ressurgisse”
Por que?
- Porque ao aceitarmos a palavra da pregação como a palavra de Deus e a
morte e a ressurreição de Cristo como o evento escatológico, (kerigma)
recebemos a oportunidade de entendermos a nós mesmos, sabendo-se, também,
que vamos passar pela morte e pela ressurreição e que a ressurreição de
Cristo marcou a aurora dos tempos do fim”.
ENTRETANTO....
A ressurreição de Cristo começou a ser contestada a partir do século XVIII
(fins de 1700 a 1800).
Até esta data, ninguém duvidava da historicidade da ressurreição de Jesus
Cristo.
Tanto é verdade, que o testemunho da Igreja de Corinto, por volta do ano 56
não tinham dúvida da ressurreição de Jesus Cristo; entretanto, não tinham
compreendido ainda sobre a ressurreição dos crentes.
Esta igreja recebeu orientação de Paulo e corrigiu esta distorção.
Se acreditavam na ressurreição de Cristo, deveriam também acreditar na
ressurreição dos salvos por ele.
Por isso ele escreveu: “Se se prega que não há ressurreição de mortos, como
pode alguns dentre vós dizer, que não há ressurreição dos mortos? Se não
há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou... Se os mortos
não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou... Ele é a primícias dos que
dormem... I Coríntios 15:12, 13, 16 e 20.
Portanto, assim como os Coríntios chegaram a duvidar da ressurreição dos
mortos, surgiu então no século XVIII, um grupo chamado RACIONALISTAS que
duvidavam tanto da ressurreição de Cristo, quanto da ressurreição humana. O
primeiro a encabeçar esta idéia foi Hermann Samuel Reimerus que retomando a
alegação dos judeus de que o corpo de Jesus foi roubado pelos discípulos
para que pudessem proclamar (kerigma) a sua ressurreição. (O termo grego
Kerigma, significa “proclamação” e se refere às primeiras pregações
tradicionais sobre Jesus, particularmente sobre sua morte e ressurreição. Os
discursos de Pedro e Paulo em Atos e as cartas atribuídas a eles revelam
traços dessas tradições, as quais podem ter sido fonte de materiais
importantes para os escritores dos Evangelhos).
Mateus 28:10-15 – “Então Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a meus
irmãos que vão à Galiléia e lá me verão. E, quando iam, eis que alguns da
guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes todas as
coisas que haviam acontecido. E, congregados eles com os anciãos e tomando
conselho entre si, DERAM MUITO DINHEIRO AOS SOLDADOS. Dizendo: Dizei: VIERAM
DE NOITE, OS SEUS DISCIPULOS E, DORMINDO NÓS, O FURTARAM. E, se isto chegar
a ser ouvido pelo presidente, nós o persuadiremos e vos poremos em
segurança. E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E
foi divulgado este dito entre os judeus, até ao dia de hoje”.
Segundo Reimerus, Jesus foi um messias político, que queria libertar Israel
do jugo romano... e que com sua morte acabou fracassando.
Ele entendia que os discípulos deveriam ter retirado do tumulo o corpo de
Jesus para poder apregoar a sua ressurreição e apresentar Jesus como o
Messias apocalíptico de Daniel 7:13 e 14 – “Eu estava olhando nas minhas
visões a noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem;
e dirigiu-se ao ancião de dias e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o
domínio e a honra e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o
servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará e o seu reino
tal, que não será destruído”.
Outros dois racionalistas, que quiseram invalidar a ressurreição de Jesus
Cristo foi: Kart Friedrich Bahrdt, que aqui viveu entre 1741 a 1792 e
Eberhardt Gottlob Paulus que viveu entre 1761 a 1851.
Ambos propuseram a tese de que Jesus não morreu realmente na cruz, sendo
sepultado vivo.
Entendiam que o sedativo que ele tomou quando crucificado e os aromas que as
mulheres levaram ao sepulcro para ungi-lo, teriam contribuído para
reanimá-lo, comunicando-lhe consciência e vigor necessário para sair do
tumulo, e não ao terceiro dia, mas em data posterior.
Também um estudioso alemão, chamado Holger Kersten, retomando esta hipótese,
acrescentou um complemento mais absurdo ainda: “Jesus, deixando o sepulcro
foi a India, onde terminou os seus dias”.
Outros seguidores da Escola da História das Formas deram uma interpretação
nova.
Entre eles, destaca-se William Marxsen, discípulo de Rudolf Bultmann.
William afirmou que o que ressuscitou não foi Jesus, mas a mensagem de
Jesus, com isto ele queria que aceitassem sua idéia de que não importa o
mensageiro (Jesus) mas a mensagem (a boa nova pregada por ele).
Entendia, com isto, que o milagre da ressurreição não seria a ressurreição
de Jesus, mas o milagre de ressuscitar a fé dos discípulos, por causa da
morte de Jesus.
William entendia que seria absurdo acreditar na ressurreição de um morto
porque escapa à categoria da razão humana.
Ele entendia que a ressurreição de um morto é algo que a razão não explica;
daí ser tida como impossível ou como mito.
MITOS ORIENTAIS
Por fim temos os mitos orientais de certos historiadores que afirmavam que
as religiões de mistérios do Oriente Próximo, conheciam deuses mitológicos
que voltavam à vida depois de haverem morrido. Jesus foi um dentre estes.
Assim, na Ásia menor: Adônis, Asterté, Átis e Cibele.
No Egito: Isis e Osíris.
Para os judeus esta lenda não pegou.
Eles não aceitavam o sincretismo religioso.
Querer provar para um judeu que a ressurreição de Jesus Cristo, foi uma
farsa, uma lenda era impossível que aceitassem.
PARA NÓS HOJE
Entendemos:
- Era necessário que Jesus ressurgisse para confirmar aquilo que já estava
previsto: sua ressurreição!
- Embora tenha sido difícil o reencontro de Jesus com os discípulos eles se
achegaram a ele e o recebeu com alegria.
- Sua ressurreição trouxe uma nova realidade. A certeza de nossa
ressurreição.
O QUE CREMOS?
Tudo quanto diz o Novo Testamento acerca da ressurreição de Jesus e
inclusive suas predições:
Marcos 8:31 – “E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem
padecesse muito e que fosse rejeitado pelos anciões e príncipes dos
sacerdotes e pelos escribas e que fosse morto, mas que depois de três dias
ressuscitaria”.
Lucas 9:22 – “Dizendo: É necessário que o Filho do homem padeça muitas
coisas e seja rejeitado dos anciãos e dos escribas e seja morto, e
ressuscite ao terceiro dia”.
Marcos 9;9 – “E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém
contassem o que tinham visto, até que o Filho do homem ressuscitasse
dentre os mortos”.
Marcos 9:31 – “Porque ensinava os seus discípulos e lhes dizia: O Filho do
homem será entregue nas mãos dos homens e matá-lo-ão; e, morto ele,
ressuscitará no terceiro dia”
Mateus 17:23 – “E matá-lo-ão e ao terceiro dia ressuscitará. E eles se
entristeceram muito”.
Marcos 10:34 – “E o escarnecerão e açoitarão e cuspirão nele, e o matarão; e
ao terceiro dia, ressuscitará”.
Mateus 20:19 – “E o entregarão aos gentios para que dele escarneçam e o
açoitem e crucifiquem e ao terceiro dia ressuscitará”.
Lucas 18:33 –“E, havendo-o açoitado, o matarão e ao terceiro dia
ressuscitará”.
O testemunho de Maria Madalena:
Mateus 28:8 e 10 – “E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e
grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos”. (8) “Então
Jesus disse-lhes: Não temais, ide dizer a meus irmãos que vão à Galiléia e
lá me verão”.(10)
O testemunho dos discípulos e suas previsões:
Atos: 1:22 – “Até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado
mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera”.
Atos 2:31 – “Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma
não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção”.
Atos 4: 33 – “E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da
ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça”.
Por meio de um ato de Deus, o Senhor morto e sepultado foi novamente
despertado para a vida:
Atos 4:34-36 – “Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz: Disse o
Senhor ao meu Senhor: Assenta-se à minha direita, até que ponha os teus
inimigos por escabelo de teus pés. Saiba, pois, com certeza toda a casa de
Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e
Cristo”.
Apareceu aos Seus discípulos numa forma que podia ser vista e tocada:
Lucas 24:16 – “Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não
o conhecessem”.
Lucas 24:31 – “Abriram-se-lhes então os olhos e o conheceram e ele
desapareceu-lhes”.
Lucas 24:39 -“Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo;
apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que
eu tenho”.
Atos 1:9 – “E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e
uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos”.
I João 1:1 – “O que era desde o principio, o que ouvimos, o que vimos com os
nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da palavra
da vida”.
Embora Jesus já possuísse o corpo de luz e de espírito de um novo tempo,
mantinha comunhão normal com Seus discípulos ao comer e beber com eles:
Lucas 24:29-30 – “E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é
tarde e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles”.
João 21:12 – “Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. E nenhum dos discípulos ousava
perguntar-lhe: Quem és tu? Sabendo-se que era o Senhor”.
A ressurreição de Jesus veio a ser, assim, o sinal do triunfo de Deus sobre
o poder do pecado e da morte. Em outras palavras, cancelava a queda de Adão
e toda a escravidão humana que dela resultara, porque o Crucificado entrara
na glória de Deus como o primeiro entre muitos.
Esta mensagem é o alicerce de toda a esperança e a pregação cristãs.
I Pedro 1:3 – “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que,
segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva
esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”.
Também explica porque o batismo é o sinal da salvação:
I Pedro 3:21 – “Que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, o
batismo, não o despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma
boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo”.
Romanos 6:5 – “Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança
da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição”.
Finalmente....
Qualquer pessoa que está ligada a Ele pela fé e que foi abrangida pelo poder
dEle, experimenta o começo da transição desta era transiente para a nova,
para a libertação do pecado e da morte.
Filipenses 3:10 –“Para conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição e à
comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte”.
Esse fato é testificado na Ceia do Senhor:
João 6:54 – “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e
eu o ressuscitarei no último dia”.
Logo, a fé pode ser interpretada como um morrer e ressuscitar com Jesus:
Romanos 6:11 – “Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o
pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor”.
João 5:24 – “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e
crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entrará em condenação,
mas passou da morte para a vida”.
..........................................................................................
rubens daminelli
Lição apresentada por mim na classe de adultos da EBD, da Igreja Batista
Nova Canaã – Campinas/SP, em 12/04/2009.
Esboço muito bom!
Aproveito para compartilhar que Deus levanta e sempre levantará irmãos
independentes de graduação teológica, para mostrar erros básicos em
que os graduados liberais se distanciaram das Escrituras Sagradas.
Como exemplo cito Hordern:
William HORDERN escreveu que no início do século vinte, um simples
leigo por nome G.. K. Chesterton, que pertencia aos círculos do
catolicismo romano, apontou aos liberais "o fato de que eles tinham
abandonado, como destituída de sentido, a única doutrina do
cristianismo que poderia ser submetida à verificação dos métodos
empíricos. Ele falava da doutrina do pecado original. Os neoliberais
perceberam essa realidade...." (HORDERN, William. Teologia
Contemporânea. 1.ed
trad. Roque Monteiro de Andrade. São Paulo: Hagnos, 2004, p. 137)
HORDERN também indica que a posição defendida pela maioria dos
liberais atualmente, segue-se bem de perto ao "que John C. Bennett
esboçou num dos capítulos do livro intitulado Teologia Liberal que foi
editado por D. E. Roberts e por H. P. Van Dusen. (...)
Primeiro, a verdade de que o homem é essencialmente bom, considerado
como criação especial de Deus. Todos os homens, e não apenas Adão
antes da queda, são criados à imagem de Deus. O homem, tal como o
vemos atualmente, não é um ser essencialmente mau. Em vez disso,
deve-se afirmar que o homem é 'uma coisa boa, entretanto, espoliada'.
(...)
Em segundo lugar, não podemos deixar de ter em mente que o homem é
também um ser muito limitado, que faz parte de toda a natureza e que
portanto está submetido às leis da natureza. À luz dessa consideração,
Bennett não se sente em condições de acompanhar os pensadores
ortodoxos que afirmam serem basicamente maus os instintos do homem,
como é o caso dos impulsos decorrentes do sexo. O homem morre por ser
animal e não por ser pecador.
Em terceiro lugar, o homem é um ser racional e a vida racional em sua
concepção mais legítima coincide com a que nos é, de fato, desejável.
A razão é um verdadeiro fator de proteção para que não nos deixemos
iludir por revelações fictícias.
Em quarto lugar, o homem é um ser livre e, em conseqüência,
responsável por seus atos.
Em quinto lugar, o homem só poderá manter-se dentro do verdadeiro
desígnio proposto à sua existência quando se encontra socialmente
relacionado. Uma filiação leal dentro das várias comunidades é o
conteúdo fundamental da vida humana que se deve realizar." (Idem, pp.
137,138)
Esta última "verdade" parece ser a força motriz do ecumenismo. Estes
liberais e neo-liberais continuam acreditando que Jesus foi um mito,
que Ele não ressuscitou, que Ele foi um homem que desenvolveu toda a
sua potencialidade humana. Assim eles tentam alcançar a divindade sem
Jesus: ora um ser racional protegido pela razão (pensam eles) sem
nenhuma herança do pecado original, tornar-se-á um deus humanizado.
Porque um ser bom, não precisa de salvador propiciador.
Que Deus levante mais leigos e teólogos lúcidos (atilados ou
inteligentes ou brilhantes, como queira usar o adjetivo) para que
estas mentiras sejam reveladas.
Na verdade, na verdade, Jesus Unigênito de Deus, gerado no ventre da
Virgem Maria, viveu uma vida santa e morreu por nós pecadores, e
ressuscitou por nós pecadores para nos propiciar (libertar da natureza
pecaminosa herdada de Adão) de nossos pecados a fim de nos tornar
propícios a Deus e vivermos para a Sua glória (1 João 2.2; 4.10; Rm
10.10; Gl 2.20 ; 2Co 5.17; Ef 1.13).
Examinemo-nos conforme 2Co 13.5, para concluir em que estágio nos encontramos.
Abraços cuiabanos,
Pr. Walter
De: Rubens Daminelli
pr. Walter:
Agradeço por suas palavras aqui inseridas.
Diante de tantas turbulências, a oportunidade de preparamos lições para EBD faz com que nós (leigos) examinemos nós mesmos, aquilatando o grau de aprendizado e como assimilamos o que temos aprendido ao longos dos anos.
Se aprendi alguma coisa devo muito aos pastores e professores das Escolas Biblicas Dominicais que assim como outros tantos irmãos, dou testemunho pelo muito que ela acrescentou e acrescenta em minha educação cristã.
Com isto clamo a todos: "não deixem morrer a Escola Biblica Dominical"!
Ela é o termômetro do que se aprende nas igrejas.
É exatamente como o irmão citou em II Corintios 13:5 - "Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados".
abs. rubens