Autonomia da Igreja Batista - Dc.Henri

A Igreja não é soberena, pois soberania é um atributo de Deus.
A Igreja é autônoma (mais ou menos).
Deveria ser, mas se deixa induzir por pessoas com projetos pessoais e ou intenções fora da Bíblia, a Palavra de Deus que é a regra de fé e prática dos salvos que participam da Igreja.
Mas a Igreja pode errar, cometer equívocos e precisar ser exortada diante disso. Por isso, diante do erro da Igreja, podemos confrontá-la, apresentando- lhe o que está escrito na Bíblia, e diante disso, orientar a Igreja para que reveja o seu posicionamento.
Falta hoje um posicionamento maior e mais claro diante das atitudes que muitas Igrejas estão tomando, posicionamentos que vão de encontro ao que cremos. Essas Igrejas estão se permitindo viver de maneira a não se importar com o que pensam as outras Igrejas, sem que busquem uma vida de equilíbrio com as outras, não se importando com a cooperação entre si. Determinando como querem viver sem o menor cuidado com a denominação.
Permanecem na denominação afrontando as demais Igrejas que pensam de modo diferente, impondo-se diante delas, sem lhes dar satisfações, como se não fossem dignas de consideração.
Isso é resultado de criação familiar e consequente comprovação de uma vida egoísta voltado para si mesmo, não se importando com o que os demais pensam. Através dessa atitude demosntra-se o menosprezo aos irmãos, desdenhando deles. Com arrogância constante, confrontam a denominação Batista como se fossem indispensáveis, considerando que a sua participação seja a mantenedora sem a qual a denominação viria a banca rota.
Igrejas lideradas por líderes dessa extirpe estão sendo vilãs da denominação, provocando um tremendo mal estar entre as demais Igrejas, que por causa do amor determinado nas Escrituras, procura com grande esforço manter a comunhão com quem detesta e menospreza a comunhão com Igrejas de "nível" inferior e filiadas a CBB.
Arvoram para si o status de Igreja grande e determinam qual seja o caminho e direção melhores para as demais Igrejas, usurpando do direito convencional da possibilidade de
as Igrejas juntas observarem Biblicamente o que está direcionado através do nosso Livro básico, a Bíblia Sagrada.
Talvez por conta de uma tentativa de salvaguardar a denominação, os nossos líderes estejam sem saber o que fazer diante das afrontas percebidas de algumas Igrejas consideradas grandes, as quais desmerecem as demais Igrejas. Por conta dessa preocupação de perda de Igrejas consideradas grandes, a nossa denominação precipita-se em caminho tortuoso deixando as demais Igrejas sem parâmetros, as quais acabarão imitando as Igrejas consideradas grandes, e como consequência, desprestigiando a denominação com aquelas restantes que permanecerem associadas e buscando um convívio agradável.
Sendo assim, não seria outra a atitude da denominação, senão a de afastar as Igrejas que se desvinculam por conta própria e que se consideram "soberanas" demais para conviver com Igrejas pequenas, de maneira que atrapalhem seus projetos particulares de crescimento e projeção.
Essas Igrejas que se consideram grandes bastantes para perderem o seu tempo com uma associação, seja local, estadual, ou brasileira, estão atrapalhando as outras Igrejas, por menores que seja consideradas, na atividade em conjunto, que é tão desprezível às Igrejas "grandes".
E por causa dessas coisas estamos enfrentado tantos problemas. Por causa do egoísmo temos Igrejas "grandes" que jamais abrem mão de sua prerrogativa como Igreja "grande", enquanto deveriam ajudar as Igrejas que consideram "pequenas".
Mas não acontece assim. Antes, qual um rolo compressor, determinam qual seja a melhor maneira, segundo a sua visão, para que as outras Igrejas realizem de maneira idêntica da maneira como faz, independente das circunstâncias diferentes e particulares de cada Igreja.
E se as Igrejas se associam para cooperar entre si, porque uma Igreja "grande" perderia o seu tempo e poder, cooperando com Igrejas "pequenas", já que não precisa delas para realizar o seu trabalho, obrigando submeter-se ao grupo?
Ainda não perceberam que as Igrejas que pensam e agem assim, estão atrapalhando a denominação?!
Que são como carga extra e pesada atrapalhando o livre navegar do nosso navio?!
E que poderão por o navio à pique, além de já ter comprometido o rumo, modificando a rota determinada? !
E que a qualquer momento estarão noutro navio, ou navegando por si só?!!!
Considerações que faço nesse dia para apreciação dos meus amigos e irmãos, participantes dos grupos.

Deus nos abençoe e muito!

Dc.Henri- membro da OBBH.

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