Nº | Papas Durante o Concílio | Local e designação | Duração do Concílio | Temas principais |
Os convertidos do paganismo (novos cristãos) isentos de algumas práticas da lei mosaica, como a circuncisão. Ver Controvérsia da circuncisão | ||||
Examina a questão da data da Páscoa, celebrada diferentemente no Oriente e no Ocidente. Ver Controvérsia da Páscoa. | ||||
Cipriano, bispo de Cartago, reúne 87 bispos africanos. Discutem o Cisma novaciano. | ||||
Reúne 19 bispos e 24 presbíteros da península Ibérica. Decretam o celibato do clero. | ||||
Constantino convoca em Arles, 33 bispos africanos, na tentativa de evitar o Cisma donatista. |
Nº | Papas Durante o Concílio | Local e designação | Duração do Concílio | Temas principais |
1º | ||||
2º | Afirma a natureza divina do Espírito Santo. Estabelece que o bispo de Constantinopla receberá as honras logo após o de Roma. | |||
3º | Condena o Nestorianismo como heresia. Afirma a unidade pessoal de Cristo e de Maria. A Igreja Assíria do Oriente não reconhece este concílio e nenhum dos posteriores. | |||
4º | Condenação do monofisismo. Afirma a unidade das duas naturezas, completas e perfeitas em Jesus Cristo, humana e divina. É escrita a carta dogmática "Tomo a Flaviano" pelo Papa Leão I. As Igrejas não calcedonianas não reconhecem este concílio e nenhum dos posteriores. | |||
5º | Condena os ensinamentos de Orígenes e outros. Condena os documentos nestorianos designados Os Três Capítulos. | |||
6º | 7 de Novembrode 680 a 16 de Setembrode 681 | Dogmatiza as duas naturezas do Cristo. Condena o monotelismo. | ||
7º | Regula a questão da veneração de imagens (ícones). Condena os iconoclastas. | |||
8º | 5 de Outubro de869 a 28 de Fevereiro de870 | Condenação e deposição de Fócio, patriarca de Constantinopla. Encerra temporariamente o primeiro Cisma Ocidental. | ||
9º | Encerra a Questão das Investiduras. Independência da Igreja perante o poder temporal. | |||
10º | Torna obrigatório o celibato para o clero na Igreja Ocidental. Fim do cisma do Antipapa Anacleto II | |||
11º | ||||
12º | Determina que todo o cristão, chegado ao uso da razão, é obrigado a receber a Confissão e a Eucaristia na Páscoa. Condenação dos Albigenses,Maniqueístas e Valdenses. Definição de transubstanciação. | |||
13º | Deposição do Frederico II. | |||
14º | Tentativa de reconciliação com a Igreja Ortodoxa. Regulamentação do conclave para a eleição papal. Cruzada para libertar Jerusalém. Institui o conceito dePurgatório. | |||
15º | 16 de Outubro de1311 a 6 de Maio de1312 | Supressão dos Templários. Discute-se a questão dos bordéis de Roma e a nomeação de um arcebispo em Pequim, na China. | ||
16º | 5 de Outubro de1414 a 22 de Abril de1418 | Extingue o Grande Cisma do Ocidente. Condenação de John Wycliffe e de Jan Hus. Decreta a supremacia do concílio sobre o Papa (posteriormente ab-rogado). Eleição do Papa Martinho V | ||
17º | Sanciona o cânon católico (relação oficial dos livros da Bíblia), tenta nova união com as Igrejas orientais ortodoxas. Reconhecimento no romano pontífice de poderes sobre a Igreja Universal. Ratifica a figura do Purgatório. | |||
18º | 10 de Maiode 1512 a16 de Março de1517 | Condenação do concílio cismático de Pisa (1409-1411) e do conciliarismo. Reforma da Igreja. | ||
19º | 13 de Dezembrode 1545 a 4 de Dezembrode 1563 | Reforma geral da Igreja, sobretudo por causa do protestantismo. Confirmação da doutrina acerca dos sete sacramentos e dos dogmas eucarísticos. Decreta a versão da Vulgata como autêntica. | ||
20º | 8 de Dezembrode 1869 a18 de Julhode 1870 | Reforça a ortodoxia estabelecida no Concílio de Trento. Condena o Racionalismo, o Naturalismo e o Modernismo. Dogmas sobre o Primado do Papa e dainfalibilidade papal na definição expressa de doutrinas de fé e de costumes. | ||
21º | 11 de Outubro de1962 a 8 de Dezembrode 1965 | Abertura ao mundo moderno. Reforma da Liturgia. Constituição e pastoral da Igreja, Revelação divina, liberdade religiosa, novo ecumenismo (visto que o modo tradicional de ecumenismo é bem diferente, como mostra a Encíclica Mortalium Animos, de Pio XI), apostolado dos leigos. Este Concílio gera muitas polêmicas, inclusive por não ser um Concílio dogmático. Os ditos tradicionalistas dizem que o Concílio Vaticano II rompe de modo herético com a tradição bimilenar da Igreja: a Missa Tridentina e o Canto Gregoriano perdem importância; o modo como todos os sete sacramentos são celebrados sofreu também mudanças. |
Nº | Convocado por | Local e designação | Duração do Concílio | Temas principais |
Imperador Justiniano II | Concílio Quinissexto ou Concílio In Trullo | Tanto o Segundo Concílio de Constantinopla (o quinto ecumênico) quanto Terceiro não emitiram nenhum cânone sobre a disciplina e este concílio teve como objetivo resolver esta questão, "completando" assim o trabalho de ambos. Por isso o nome "Quinissexto" (em latim: Concilium Quinisextum; Penthekte Synodos em grego koiné), ou seja, o "Concílio Quinto-Sexto". | ||
Imperador Basílio I, o Macedônio | Convocado pelo imperador como resposta ao Concílio de Constantinopla IV realizado dez anos antes e apoiado pelo Papa Adriano II. Anulou as decisões do Concílio anterior e reabilitou Fócio. | |||
Imperadores Andrônico III Paleólogo, João VI Cantacuzeno, João XIV eIsidoro I | Uma série de concílios patriarcais realizados em Constantinopla entre 1341 e 1351 para lidar com uma disputa sobre o hesicasma. Por isto, este concílio também é conhecido como o Concílios Hesicastas ou Concílios Palamitas, uma vez que eles discutiram a teologia de Gregório Palamás(Palamismo), disputada por Barlaão de Seminara no primeiro e por outros nos demais cinco. | |||
Como na ocasião também foi consagrada a Igreja da Natividade em Belém, ele também é chamado de Sínodo de Belém. Este sínodo afirmou ocânon bíblico a ser utilizado pela Igreja Ortodoxa. |
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