Aimee Semple Mc Pherson foi a indiscutível fundadora da "International Church of Foursquare Gospel", que no Brasil, é chamada de "Igreja do Evangelho Quadrangular".O livro americano "The Dictionary of Pentecostal and Charismatic Movements", a chama de "The most proeminent woman leader the Pentecostalism has produced to date". Em bom português, o livro a chama "a mais proeminente líder feminina, que o pentecostalismo produziu até hoje".
Se Aimee Semple Mc Pherson, foi uma proeminência, um fenômeno religioso, isto nem o mais ateu dos homens, pode discutir. Do nada, ela fundou um Igreja/seita, com milhões de seguidores.
A sua vida religiosa começou quando ela acompanhou o seu marido numa viagem missionária até a China. Neste país, o seu marido adoeceu. Morreu logo à seguir. A jovem viúva retornou para os USA. Nenhuma pessoa imaginaria o que viria a seguir.
Logo depois de voltar, ela se casaria com Harold Stewart Mc Pherson, era 1911. Este segundo casamento, foi um fracasso do começo ao fim. Aimee Mc Pherson, era histérica, nervosa, negligente, preguiçosa. Além de tudo, traiu o seu infeliz marido. Nenhum de seus biógrafos sabe quantas dezenas de amantes Aimee teve, enquanto o pobre Harold sofria. Ele, finalmente, pediu divórcio em 1921 (Ver o livro de Eve Simson, The Faith Healer, página 36).
Em maio de 1926, Aimee Mc Pherson deu para sumir por uns tempos. No mês seguinte, ela reapareceu no México, inventando uma fábula, de que teria sido seqüestrada. Na verdade, toda a fábula era para evitar que percebessem que ela havia tido uma tórrida paixão, com muito sexo, com um homem casado, chamado Kenneth Ormiston. O casal, já havia sido visto antes, numa viagem conjunta à Europa (Sobre esta parte da vida de Aimee, ver os livros "The Vanishing Evangelist" , do autor Lately Thomas). Uma recepcionista de uma loja mostrou que Aimee e seu amante estavam na cidade de Karmel, Califórnia. Aimee tinha-relações-sexuais-com [Hélio usou este termo ao invés do de Dalton, impróprio para um site cristão] o seu amante, ao tempo em que depois inventou à imprensa que estava seqüestrada. Várias outras testemunhas mostraram terem visto as aventuras de Aimee. Enquanto isto, Aimee ia tendo cada vez mais seguidores.
Um ano depois deste escândalo, Aimee começou a enrolar os seus cabelos, a usar jóias, peles caras, usar vestidos curtos. Igualmente, bebia muito e em público, dançava, aproveitava a vida. Anos antes ela pregava contra tudo isto, garantindo o fogo do inferno a quem tivesse tais pecados. Agora, praticava aos montes estes terríveis pecados (ver o livro "Least of all saints". Autor:Robert Barh).
Em 1931, Aimee casou pela terceira vez. Desta vez o imbecil marido, se chamava David Hutton. De novo, veio divórcio desta vez em 1934. Menos de três anos de infeliz união. Aimee casou já tendo tido um harém de homens. E virou ex- esposa de novo.
No livro, já citado, de Robert Barh, há uma foto de Aimee, com alguns de seus seguidores. Ela aparece caída de bêbada, no chão. Os seguidores, se acham "batizados no Espírito Santo".E também no chão.
O livro "Sister Aimee", página 221, do autor Epstein, mostra as pregações religiosas de Aimee. Diante de grandes multidões, ela pregava: "As suas desgraças serão destruídas. As suas doenças serão todas curadas. Basta apenas vocês acreditarem. Onde estiver o Espírito de Deus, ali estará a Sua cura."
Aimee anunciava que a cura era parte do evangelho. Bastava ter muita fé e dar dinheiro à sua Igreja/seita. Para se ter acesso à sessões de cura espiritual de Aimee, os crentes tinham que comprar um cartão e ficar ali, na fila de curas de Aimee.
O livro "The Healing Question", do autor Arno Clemens Gaebelein, publicado em New York em 1925, editora Our Hope Publications, página 93, mostra um caso triste, envolvendo Aimee Mc Pherson. O autor descreve o que viu:
*Nota do autor: A tradução acima, é minha. Traduzido, de autor já falecido. Direito autoral já público.
O autor Robert Barh, no livro "The Least of All Saints", diz muito bem a respeito dos últimos anos de vida de Aimee. Aimee ia aos poucos se viciando em drogas. Sua paixão por barbitúricos, se completava ao seu amor por homens na cama.
Amores à parte, ela tinha uma mãe. Ela se chamava Mildred (Minnie) Kennedy. A mãe ajudava a filha no milionário negócio evangélico. O "Angelus Temple" de Aimee era uma supermina de ouro em dinheiro. De fato, dividiam mãe e filha o dinheiro arrecadado dos fiéis. Tanto dinheiro, que deu numa sucessão de brigas horríveis, entre mãe e filha. Já em 1927, Aimee demitiu sua mãe do cargo que exercia na Igreja do Evangelho Quadrangular. Depois, por um curto período de tempo, Mildred voltou à administrar coisas na Igreja/seita, pois a filha havia feito uma série enorme de investimentos fracassados. Uma briga entre mãe e filha, teve como resultado Aimee quebrar o nariz da mãe com um forte soco (Ver página 296, da obra de Robert Barh, já citada).
A ligação de mãe e filha terminava. O dinheiro e os escândalos de Aimee não. Em 1937, Mildred, apoiada pela neta Roberta, decidiu processar a filha Aimee. Não era a questão do nariz quebrado. O dinheiro era de novo o centro do processo. Aimee ganhou a questão.
Se Aimee ganhava cada vez mais dinheiro, com seu imenso e crescente império religioso, não ganhava paz de espírito. Cada vez mais, se entregava às drogas. Morreu de overdose de drogas em 1944. Deixou para a mãe a quantia de dez dólares, dizendo que caso ela contestasse isto, então não receberia nada (Ver a obra de Robert Barh, página 282).
Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).
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