Idéias de romper com a CBB

Amados irmãos

Estava deitado pensando em uma coisa que está me incomodando há cerca de uma
semana quando vi uma mensagem em meu computador, do Pr Samuel e fui
responder.
Estou aproveitando que levantei para colocar expor o que está me incomodando

Em uma de nossas discussões aqui na lista percebi que surgiu uma tendência à
formação de uma associação de batistas que se torne intependente da CBB.
Devo confessar aos irmãos que isto não passa pela minha cabeça e nem pelo
meu coração. Desde a nossa reunião, no ano passado, que tenho colocado isso.
O que penso é que podemos nos associarmos para discutirmos assuntos
pertinentes aos nossos princípios bíblicos (e somente bíblicos), formarmos
um pesamento comum e, nos firmando nestes pensamentos, ajudarmos outros
irmãos e sermos ajudados também.
De alguma maneira isto já está acontecendo. Por causa de um estudo que o Pr
Wilson Fraklim nos enviou, a respeito de adoração, me lembrei que em nossa
igreja quase não nos ajoelhávamos mais para orar. Fazemos tantas coisas, mas
quase não nos ajoelhamos. Em um culto fiz menção de que adorar na Bíblia tem
o significado de se prostrar e pedi aos irmãos que, se sentissem o desejo de
se prostrarem diante de Deus, em seus corações, que fizessem assim
fisicamente. Nos ajoelhamos, oramos, e temos repetido este tipo de
manifestação de adoração. Devo dizer que o resultado tem sido muito bom para
todos nós.
Também alguns assuntos veiculados aqui tem me lembrado de mensagens que
precisam ser pregadas na igreja e tem sido muito bom ver pensamentos dos
irmãos sendo levados ao púlpito e a igreja crescendo espiritualmente.
Depois de orar muito, de pensar, de recordar que existem muitos crentes
sinceros, batistas da CBB, pastores e líderes que lutam pela evangelização e
pela sã doutrina em suas igrejas, desejei manifestar mais uma vez que não
pretendo liderar nenhum movimento de separação da CBB.

Um grande abraço a todos







Amado Pastor .

Temos uma marca como Batistas, da qual me orgulho desde minha conversão.
Principalmente no tocante às nossas Juntas de Missões, as quais ainda eu as
considero, apesar de alguns pesares, os nossos grupos de trabalho mais
importantes como denominação.

É compreensível que o irmão não queira ser o precursor de uma cisão
denominacional. Mas, tal já acontece doutrinariamente. Desta forma, penso
que a Associação seja apenas em termos de doutrina, ou confirmação de
doutrina.

Apesar dos adeptos da ICP informarem que não tratam de questões doutrinárias
é claro que o modelo deturpa nossa doutrina, com a inserção de práticas
estranhas na liturgia e pregação.

Penso que similarmente podemos nos ASSOCIAR sem abandonar a CBB, como eles
fizeram, e do mesmo modo que tarjam orgulhosamente o selo de IGREJA SAUDÁVEL
em seus templos, logos e sites, podemos estampar em nossas igrejas o selo
BATISTA TRADICIONAL ou BATISTA HISTÓRICO.

De uma forma ou de outra seremos tachados pelos discordantes, que nos
criticarão mesmos; então, nos adjetivemos de forma positiva, em Associação e
com o nosso próprio selo, que poderia ser UMA IGREJA DE CRISTO.

Abraços






Caro irmão

O irmão foi no ponto central da questão: Formarmos uma Associação sem
deixarmos a CBB mas estamparmos de alguma maneira a nossa posição.
Isto é o que tenho almejado há muito tempo. Quando iniciei a Editora, há 15
anos atrás, tinha a intenção de transformá-la em uma Associação Batista
Editorial, sem fins lucrativos. Mas as pessoas com quem conversei sempre
visavam lucros e eu fui desistindo e ficando sozinho na luta. Tive
dificuldades de encontrar escritores, principalmente fiéis às Escrituras.
Mas ainda tenho o sonho de formarmos uma Associação que realize Congressos,
que mantenha uma editora, que mantenha um Seminário que se espalhe pelo
Brasil em pequenos núcleos e que manifeste sua posição diante de toda a CBB
com a intenção de nos mantermos Batistas.
Eu não creio que devamos nos dividir mas que devemos ajudar a manter nossa
identidade.
Há muito que venho lutando por uma de nossas marcas, a independência das
igrejas, e isto porque eu creio que uma dominação centralizada faria de nós
um sistema religioso e todo sistema religioso acaba se corrompendo.
Agora, por exemplo, estamos sendo levados a comemorar 400 anos de existência
dos Batistas. Talvez estejam pensando em 400 anos de um sistema religioso,
quando sempre existiram igrejas de Cristo fiéis, independentes de qualquer
sistema religioso e que formam a nossa linhagem através do posicionamento
doutrinário. Não temos como traçar uma linha histórica dos batistas somente
até o ponto em que um grupo se organizou como igreja e, creio que por uma
reação contra o apelido que lhes era imposto de rebatizadores (anabatistas),
resolveu acatar a denominação ou designãção de Batistas (batizadores). O
nosso orgulho de ser batistas é um orgulho santo porque fazemos parte de uma
história de lutas pela fidelidade à Bíblia, aos princípios
Neo-testamentários e dessa luta fizeram parte igrejas linha histórica se
estende até o tempo dos apóstolos.
Precisamos resistir, precisamos publicar estudos bíblicos, precisamos fazer
congressos, precisamos pregar individualmente, precisamos continuar sendo
batistas a partir de igrejas batistas e não batistas a partir de um sistema
religioso.

Perdoem-me não me estender mais. Tenho que fazer uma pequena viagem mas não
resistir a expor aqui um pouco do que penso e da minha alegria de ser
BATISTA na essência de tudo o que esta designação representa para mim.

Abraços a todos










Amado irmão e colega e demais irmão BATISTAS TRADICIONAIS.
Creio ser consensual sermos BATISTAS (BATISTAS TRADICIONAIS); que somos
Batistas da Convenção Batista Brasileira eu não sei se SOU, não ser pelo
fato de pastor e membro de uma igreja filiada à CBB; e, isso é pouco para me
sentir batista da CBB; isso não me alegra em nada, pelo contrário, me causa
uma tristeza profunda e saudades dos tempos da CBB que se foram - anos 60,
anos 70, e até mesmo anos 80; a CBB atualmente ainda tem jeito? seríamos nós
(BATISTASTRADICIONAIS) OS LUTERANOS BATISTAS? Quanto a mim, não creio que
SER BATISTA, não é sinônimo de ser da CBB; Serei BATISTA doutrinariamente
até que o Senhor me leve para a eternidade; quanto a ser batista da CBB
estruturalmente, deixei de ser já faz uns 5 ou mais anos; digo mais, tenho
andado por este Brasil afora e tenho tido dificuldade de cultuar nas igrejas
filiadas à CBB; Em São Paulo me senti muito bem participando do Culto na
Igreja Evangélica Batista em Vila Robertina, quando nosso irmão, colega e
amigo Pr. Ibraulino a pastoreava; em BH fique muito feliz cultuando a Deus
na igreja Batista do Barro Preto; no Rio cultuei com as Igreja PIB e
Itacuruçá e continuaria cultuando nelas; mas noutras igrejas fiquei muito
triste e como peixe fora d'água. Um dos fatores que me tem causado desânimo
com a CBB são os muitos casos de fracasso em nossas instituiçõs: JURATEL,
JUERP, SEMINÁRIOS, COLÉGIOS, etc... é por falta de competência
administrativa ou por falta de zelo e seriedade com o reino de Deus aqui na
terra. Sou pastor de uma igreja pequena, 49 membros que em sua maioria são
viuvas POBRES, porém fiéis na entrega de seus dízimos e ofertas; pois bem,
fico constrangidos em enviar parte deste sacrificada entrada da igreja para
vê-la usada de maneira no mínimo equivocada e para o benefício de alguns...
Vou continuar participando da idéia de criação da associação, mas não me
vejo batista da CBB.
Me perdoem, mas é o que penso e costumo fazer o que penso.
Abraços








Pr
Penso que a exposição do Pr Gabriel reflete 100% a nossa realidade, a
leitura de nossa atual situação está precisa. Pr gabriel tem toda razão ser
Batista não significa pertencera CBB. Até porque muitas (tvz a maioria) das
igrejas da CBB não tem nada mais de Batista. Muitas igrejas os pastores já
aboliram as Assembléias mensais, só as fazem de vez em quanto para recepção
de membros... muitos recebem os membros sem assembléias, inclusive membros
de igrejas pentecostais, em fim virou uma salada credos e idéia$.






Queridos irmãos

Eu creio que sua sensação é a da maioria dos pastores Batistas que conservam
o princípio de que a Bíblia é o nosso único elemento diretivo de nossa fé e
prática.
Quanto a cooperar, também tenho esta dificuldade e em nossa igreja estávamos
nos restringindo à cooperação com uma missionária da JMN às vezes através da
Junta, às vezes de maneira mais direta. Mas parece que até isso está ficando
difícil, depois que a missionária foi à nossa igreja e fez um apelo de
sustento particular (de pessoas individuais sem a participação através da
igreja) e muitos dos que contribuíam para a igreja, para que a igreja
participasse da obra missionária passaram a contribuir particularmente,
esvaziando a capacidade de contribuição via igreja.
Continuamos auxiliando projetos missionários de BATISTAS, independentemente,
como estaremos agora, a partir do mês que vem auxiliando uma igreja
iniciante em Mato Grosso e um pastor que dirige uma pequena congregação aqui
no Rio.
Quando, há muitos anos, escrevi um estudo sobre a Mordomia da Cooperação
fiquei impressionado com a verdade que sempre cooperamos para o bem ou para
o mal. Se cooperamos com algo que leva a resultados maléficos, somos
co-responsáveis com os resultados maléficos. Por isso há pouco tempo escrevi
aqui dizendo da dificuldade que a igreja que pastoreio sente em participar
do Plano Cooperativo. E olha que a dificuldade não foi exposta por mim, mas
por membros da igreja. Certa feita, quando forcei o tesoureiro a enviar
algum valor para o Plano Cooperativo, quando o relatório foi lido na
Assembléia fiquei em muitas dificuldades porque um irmão me perguntou para
que servia essa contribuição. Nunca mais forcei a igreja a participar e
confesso fiquei bastante aliviado.
O que vejo são igrejas sendo esvaziadas em sua capacidade operacional
financeira, deixando de sustentar seus obreiros condignamente e encaminhando
valores que, na realidade, não são aplicados em projetos que exaltam o nome
de Cristo e que, principalmente, alavancam a pregação do evangelho em nosso
país.
Por isso, digo que tenho a mesma dificuldade que o irmão.
Mas, o que eu quis dizer foi exatamente quanto a filiação. Ser batista da
CBB para mim é apenas estar filiado à CBB. E isto nossas igrejas ainda
estão. Também quando digo que não pretendo me desligar da CBB é por motivo
prático. Vejo muito mais possibilidade de ajudar sendo filiado à CBB do que
estando desligado. O mesmo acontece com a OPBB. Pago todas as minhas
anuidades, estou completamente em dia e não vejo, pelo menos aqui no Rio,
vantagem alguma em fazer parte da Ordem. Ficam a nos acenar com "docinhos"
que não valem nada para o reino de Deus e ficam a nos empurrar para os
braços de organizações ecumênicas e para a influência de autores
pentecostais. Mas não deixo de ser filiado e creio que a maioria dos
pastores aqui o são.
Mas, digo isso quanto a mim, não creio que haja intenção de aceitarmos na
Associação que se forma paulatinamente somente pastores e igrejas filiadas à
CBB. Creio que ser batista é uma questão de doutrina e não uma questão de
participação de um sistema religioso, repito.

Abraços a todos








Caro
Entendo que iniciarmos a nossa Associação Batista (Bíblica, tradicional ou
Histórica) diretamente com uma ruptura com a CBB não seria a melhor
estratégia. MAs o que faremos com as igrejas que celebram ceia livre,
aceitam neo,pós,pentecostais e católicos carismáticos como membros sem
batizá-los no verddeiro batismo bíblico (que inclui o legado de fé); que
praticam uma liturgia profana do entreenimento???
Particularmente tenho dificuldade em receber membros de muitas igrejas
batistas! Tem uma aqui no Rio que tem até bispo, pastoras, outras tem blocos
carnavalescos, equipes de dança "liturgica" com belas jovens vestidas para
atrair... sob a equivocada leitura de que tudo é pra evangelizar...
Todos entendemos que chegará um momento lá na frente em que não será
possível caminhar juntos com essas igrejas mutantes que a muito tempo
deixaram de ser batista e afastam-se cada vez mais. Sem contar com os
escandalos que rolamm nos bastidores tanto da CBF qto CBC (má versão; venda
de propriedades com indícios estranhos agora em 2008, tem até ação rolando
no tribunal... eu recebi cópias que não vale a pena repassar nesse seleto
grupo. Apenas estou citando para ilustrar nossa caótica situação.
Em segundo lugar o que faremos qdo a justiça executar a cobrança de todas as
dívidas da CBB? É claro que ao final essa dívida recairá sobre as igrejas
afiliadas a CBB. E como sairemos dessa dívida que não fizemos nnem um
centavo?
Abs







Caro

Tanto quanto o irmão eu creio que o nosso posicionamento nos levará a uma
ruptura natural com aqueles que rejeitam ser Batistas de fato. Como o irmão
disse, com aqueles que insistem em ser neo-pentecostais, pentecostais,
presbiterianos, metodistas, catolicistas, secularistas, liberais e
libertinos. Isto acontecerá fatalmente. Mas como o irmão mesmo disse, não
podemos iniciar uma Associação dissidente. Perderíamos a oportunidade de
ajudarmos a muitos irmãos batistas sinceros e de sermos ajudados por outros
tantos.
Isto não significa que estaremos compactuando dos desatinos pecaminosos que
invadiram o nosso meio e que crescem a cada dia. Cada um de nós líderes,
pastores e membros das igrejas, precisamos examinar cada caso de per si. Não
é por estarmos filiados a uma mesma Convenção que temos a obrigação de
aceitar qualquer pessoa que peça transferência. Aliás, por não ver a
denominação Batista como um sistema religioso, nunca vi cartas de
transferências como sendo documentos autoritativos, de remanejamento, mas
como sendo cartas de apresentação somente. Uma igreja pode enviar uma carta
apresentando um membro seu e a igreja que pastoreio pode tranquilamente
rejeitar a filiação daquela pessoa à igreja. Na igreja que pastoreio já
aconteceu isso várias vezes.
Por isso tenho lutado tanto contra a centralização de poder que está
crescendo na CBB. Isto não pode acontecer de modo algum. Da maneira que vai,
daqui a pouco a OPBB estará remanejando pastores pelo Brasil à fora, assim
como a JMN e JMM remaneja seus missionários. Se acontecer, perderemos nossa
capacidade de ação resistente à penetração de indivíduos perniciosos em
nossas igrejas.
Eu creio que é momento de comerçarmos influenciando através de publicações e
congressos. Se arregimentarmos soldados, de nos armarmos com a Palavra de
Deus. Creio que precisamos avançar firmemente em direção a estudos bíblicos,
principalmente na EBD. Li aqui do Pr Gabriel dizendo que se sentiu bem na IN
Barro Preto. Não vou dizer aqui, mas perguntem ao irmão Helcias qual foi um
dos motivos de aquela igreja estar firme na Palavra de Deus. Certamente ele
responderá que somaram Liderança firme, com doutrinamento firme. E tantas
outras por este Brasil à fora.

Queremos ver muitas igrejas de nossa CBB se levantando? Vamos fazer o que
poucos líderes liberais e libertinos estão fazendo. Vamos minar a
resistência deles, vamos combater com a Palavra de Deus. Aliás, uma coisa
que sempre me impressionou foi que o único elemento ofensivo da armadura da
fé, a espada, é a Palavra de Deus.

Quanto à cisão, se estivermos firmes, com certeza acontecerá. Mas que seja
algo da parte deles e não da nossa parte. É o que penso, mas respeito o
pensamento de todos que fazem parte desta lista e de todos que não fazem mas
de alguma maneira manifestam a sua fidelidade às Escrituras.

Abraços






Queridos batistas tradicionais.

Com a licença do moderador, quero expressar a minha total neutralidade nesse assunto, no sentido de não ter qualquer dificuldade em compor uma organização que fosse cisão da CBB, SE (e somente se) isso fosse um movimento nacional com vistas ao retorno da "antiga cbb", isto é, sem as inovações, renovações e "bagunçações" neopentecostais que penetraram por capilaridade.

Sou amigo de muita, muita gente, batistas, pentecostais, protestantes e católicos (não creio ter amigos neopentecostais). Amizade não pressupõe concordância, mas convergência em pontos compartilháveis e respeito nos divergentes.

Quero ter a grata alegria de estar numa denominação onde não tenha que correr atrás da apologia aos valores batistas de trinta anos atrás.

Mas eu sozinho nada farei. Sou batista, sou cooperativo.

Um abraço a todos.









Caros pastores,

Assunto difícil!!!
Não acredito que a cisão seja necessária. Necessária é a UNIÃO dos Batistas
verdadeiros. Não somos daqueles que se desviaram. A CBB existe, mas nela já
não existe comunhão, há diverdência a ponto de sermos "obrigados" como pr
Dinelcir a recusar a transferência de um "irmão" de uma igreja da "mesma fé
e ordem" , ou ainda, em nome de uma ética cambeta "engulir seco" e
aceitar membros de "igrejas batistas" sem ter a coragem de perguntar muito
para não assumir resposabilidade.

A cisão já aconteceu, mas a UNIÃO vai acontecer? Espero que em breve.








Disse tudo .


"Tirou as palavras dos meus dedos."

Em Cristo,


Helcias





Como disse , a cisão já aconteceu. Creio que nosso
desligamento da CBB será inevitável, pois já somos minoria e
indesejável dentro dela. Esse desligamento, creio, se dará de forma
natural, mas é preciso dar a oportunidade aos demais que permanecem
fiéis de também se juntarem a nós. O que torna ainda mais urgente a
união entre os que são fiéis aos princípios bíblicos. Como disse o Pr.
Wilson Franklin, também não creio que um desligamento imediato da CBB
seja a melhor estratégia, muito embora na prática já o estejamos.

Também entendo que neste processo seremos bastante perseguidos.
Um será acusado de criar e fomentar tal
atitude e outras coisas que com certeza serão inventadas. Contudo,
confio na promessa de Jesus de que nas perseguições e injúrias somos
bem-aventurados.


Em Cristo,







escreveu:
Amados irmãos, colegas e amigos Pr. Dinelcir, Pr Wilson
Franklim e demais BATISTASTRADICIONAIS.
Louvo a Nosso Bondoso DEUS que não nos abandona, mas pelo contrário é
socorro bem presente na angústia; com isso me sinto amparado pelos
amados irmãos e colegas desta lista; já tive a oportunidade tempos
atraz de pedi ao Pr. Dinelcir que me aceitasse como ovelha (online) e
creio que fui aceito; digo mais, se um dia for morar no Rio, coisa que
não vejo possibilidades, vou procurar morar perto da igreja que o Pr.
Dinelci pastoreia para ser membro dela, se for aceito; mas com o
respeito e admiração que lhe tenho, vejo com muita preocupação
contribuir para uma instituição que rejeito sua maneira de ser e agir;
embora entenda sua posição estratégica de contribuir para melhorar,
creio que é consenso, a cada dia que passa as coisas vão de mal a pior;
talvez eu seja pessimista, que Deus tenha misericórdia de mim, pois
tenho muito desejo de ser otimista e ser usado por Deus para o
engrandecimento do Seu Reino. Daí, vou pedir ao Pr Wilson Franklim para
abaixo assinar a sua mensagem acima.
Um grande abraço em todos BATISTASTRADICIONAIS





Caríssimo
Assino com toda convicção, estamos juntos com a Escritura Sagrada.
Abs
Pr





De:


Irmãos:

Estou acompanhado os renomados pastores sobre a questão CBB/CISÃO.

Dei minha opinião contrária.

Seria igual a questão familiar: irmãos não conversa com irmãos!

Deixo uma questão que me parece basilar e causadora da cisão hoje existente e que ao meu ver derrubou toda a estrutura eclesiológica/denominacional.

Por isso, quando o pr. Dinelcir revela sua preocupação com a dificuldade de receber um irmão de uma mesma igreja batista, dizendo:"A CBB existe, mas nela já não existe comunhão, há diverdência a ponto de sermos "obrigados" a recusar a transferência de um "irmão" de uma igreja da "mesma fé e ordem" , ou ainda, em nome de uma ética cambeta "engulir seco" e aceitar membros de "igrejas batistas" sem ter a coragem de perguntar muito para não assumir resposabilidade", pergunto: Será que não resolveríamos isto, se todas as igrejas voltassem a praticar a ceia ultrarestrita?


Por que?

Porque assim como o batismo é a porta de entrada para uma pessoa ser membro de uma igreja batista, a ceia também deveria ser só para membros ainda que alguns dos presentes fossem membro de uma igreja da mesma fé e ordem, mesmo porque, não sabemos se a pessoa está em comunhão com sua igreja. Com isso, ELIMINARIA ESTAS DISTORÇÕES QUE VIMOS HOJE, onde todos são chamados à mesa sem o mínimo cuidado em saber como os participantes (vindos de outras igrejas), estão ou não, em comunhão com sua igreja de origem.

Até onde fui educado, a ceia era ultrarestrita. Jesus a celebrou somente para seus discipulos. Dela não participou sua mãe, irmãos e outras seitas da época. Pelo menos era assim que éramos ensinados.

Sei que hoje há três correntes quanto a isso:

A primeira diz: "A Ceia é do Senhor; não é da igreja e nem do pastor.

A segunda: "Cabe ao participante discernir se está ou não apto para dela participar".

A terceira, (a mais aceita por todas as igrejas): "Se o participante é um salvo por Cristo e é membro de uma igreja da mesma fé e ordem, não devemos impedi-lo de tomar a ceia".

Creio que com isso, colaboramos substancialmente com toda esta emblemática que veem sendo apontada. O efeito acaba sendo retroativo. Ao invés de unirmos em uma só comunhão, quebramos a unidade abrindo nossa guarda pois alguém fica sabendo que fulano está sob disciplina da igreja tal, e esta igreja tal permite sua participação na ceia. Só ai, já temos quebra de unidade.

Alguns da lista, pode estar pensando que esta idéia, é idéia de um FUNDAMENTALISTA, mas penso que não é, e, sim, uma questão de ordem, pois evitaríamos as misturas generalizadas de igrejas existentes hoje. Assim como nenhuma igreja quer abrir mão de sua autonomia, elas também não deveriam abrir mão deste principio.

Vejam outro exemplo notório!

A questão dos casamentos.

Ouço alguns jovens dizerem: "o pr. fulano de tal, não quis fazer nosso casamento, porque viu alguma irregularidade (gravidez fora do casamento, ou um dos parceiros é de outra igreja, não da mesma fé e ordem), mas... o pr. cigrano fez sem qualquer objeções". Sabe-se que não há um padrão também neste caso.

Nunca fui adepto da ICAR, mas me parece que lá existe um padrão. Se o padre da paróquia tal não fizer casamento, o de outra paróquia não o fará. Mas com os batistas não tem sido assim. Não há um padrão! Isto também são causa de falta de unidade em nosso meio.

Portanto, assim como nestes dois exemplos (ceia e casamento), para continuarmos unidos será preciso uma definição e um só padrão.

É minha opinião!

abs.






Amados irmãos

Estive pensando muito no assunto CBB e Associação Batista Tradicional.
Pensando, conversando e orando. Eu sempre achei que Deus não chama ninguém
para pastorear uma denominação, mas chama para pastorear igrejas.
Denominações são invenções humanas e igrejas são corpos de Cristo. O que eu
gosto muito de ser batista é exatamente a visão de que a nossa denominação é
apenas uma associação de igrejas e que as igrejas são mais importantes que a
denominação. Que as igrejas trabalham em cooperação, mas são independentes,
lideradas por pastores que são dependentes somente de Cristo e da Igreja que
é o corpo dEle.
Com esta visão, há algum tempo atrás, quando comecei a me envolver demais
com a denominação, fiz o propósito de me dedicar integralmente à igreja que
me convidou para ser seu pastor e que durante 22 anos tem seguido minhas
orientações pastorais.
Não posso, de modo algum inverter os valores, não posso, de maneira alguma
me dedicar mais a algo que o Senhor Jesus não instituiu. Quando criei esta
lista foi na intenção de termos um fórum de conversas teológicas entre
iguais, entre pessoas com o mesmo pensamento, partindo do princípio de que
quem tem a Bíblia como única regra de fé e prática pensa igual (pelo menos
deveria pensar).
No nosso último debate a respeito da Associação ficou muito forte em minha
mente que alguns irmãos desejam se separar da CBB e já me manifestei a
respeito. Se há algo errado na CBB, estando nela podemos influenciar,
estando fora dela não poderemos influenciar de maneira alguma. A partir do
momento em que um pastor ou uma igreja deixar a CBB não terá mais acesso a
nada da CBB e ficará isolado. Claro que a igreja continuará existindo, claro
que o pastor poderá realizar um ótimo ministério, claro que o pastor poderá
até iniciar uma nova denominação. Mas, com respeito à influência na CBB,
estará totalmente isolado.
Tenho ajudado a algumas igrejas batistas através da literatura que publico.
Ao longo dos 15 anos editando revistas para EBD já alcancei mais de 300.000
pessoas que lêem o que escrevo durante um trimestre, analisando, discutindo,
conhecendo. Estou publicando livros e só nestas duas últimas semanas vendi
mais de 100 livros, principalmente para pastores, o que certamente servirá
para influenciar de alguma maneira. Tenho desfrutado do privilégio de ser
cooperador do O Jornal Batista que, atualmente, alcança todas as igrejas
batistas da CBB.
Sei que outros irmãos daqui também têm este privilégio e esta possibilidade
de alcançar igrejas e líderes.
Tenho conhecido igrejas batistas verdadeiras na minha trajetória de
palestras, congressos e séries de conferências e me sinto no dever de
continuar ajudando.
Por isto, caros irmãos, peço a compreensão daqueles que sentem o desejo de
se separar da CBB que não insistam comigo neste objetivo. Quero continuar
sendo amigo de todos, quero desfrutar da sabedoria dos irmãos, quero trocar
cooperação com os irmãos mas, como pastor batista e líder de uma igreja
batista, não desejo me desligar da CBB. O meu intuito seria de criar uma
Associação, mas sem desligamento da CBB e com o intuito de ajudar igrejas da
CBB.

Um abraço a todos





De:


Caro pastor,

Vou continuar orando por vc, ou melhor, por nós.
Que o Senhor seja, como sempre tem sido de geração em geração,
misericordioso e nos conceda o desejo (desconhecido de nós mesmos) do nosso
coração, já que agradamo-nos Dele.

Ele, O Senhor é por nós!




Permitam fazer uma observação.
Se muitos deixaram de ser batistas ou deturparam o que deveria ser
entendido como "batistas" e abandonaram as doutrinas que deveriam
seguir (as doutrinas de Jesus que veio há mais de dois mil anos), não
significa também que deixamos de ser batistas ou que não podemos
defender a verdadeira denominação batista. Não sei se houve certa
confusão quanto a isso. Logo, sabemos sim o que é ser batista.
Precisamos buscar fazer valer o que realmente é ser batista numa
convenção que deve ser batista, ainda que venha a ser formada uma nova
convenção, efetivamente batista.
Abraços a todos.





Com a licença do moderador, quero expressar a minha total neutralidade nesse assunto, no sentido de não ter qualquer dificuldade em compor uma organização que fosse cisão da CBB, SE (e somente se) isso fosse um movimento nacional com vistas ao retorno da "antiga cbb", isto é, sem as inovações, renovações e "bagunçações" neopentecostais que penetraram por capilaridade.

Sou amigo de muita, muita gente, batistas, pentecostais, protestantes e católicos (não creio ter amigos neopentecostais). Amizade não pressupõe concordância, mas convergência em pontos compartilháveis e respeito nos divergentes.

Quero ter a grata alegria de estar numa denominação onde não tenha que correr atrás da apologia aos valores batistas de trinta anos atrás.

Mas eu sozinho nada farei. Sou batista, sou cooperativo.

Um abraço a todos.






Caros Colegas
Eu entendo a posição do querido Pr Dinelcir, mas tenho a certeza de que ele está conosco seja qual for a decisão que venhamos a tomar. A verdade é que estamos em um momento que podemos tomar uma decisão de voltarmos a nossa origem de fidelidade bíblica. Temos condições de ter o nosso próprio seminário, nossa editora, nossas missões plantando igrejas saudáveis ( e não casas de entretenimento).
Temos de fazer um encontro nosso da maior amplitude possível em termos de participação o qual definirá os rumos e diretrizes que tomaremos, a idéia seria um encontro já para deliberações.
Em primeiro lugar nós, pela internet, já traçaríamos as metas e objetivos. Uma eclesiologia mais neotestamentária com mecanismos de defesa contra uma possível entrada de apostasia em nossas igrejas e pastores, uma liturgia bíblica padronizada, um sistema de ajuda mútua entre nossas igrejas, um amparo aos nossos pastores idosos que militaram na causa a frente de igrejas, missões ou seminário. Há mais sujestões mais por hora vou aguardar o retorno dos irmãos.




Gostaria de fazer uma referencia pessoal em relação ao assunto "CISÃO". Não desejo ser modelo ou induzir à subversão, absolutamente. Gostaria de compartilhar.
Em nossa igreja - que celebra os seus 98 anos de organização - não nos envolvemos com a Denonimação no sentido de perder a autonomia. Não orbitamos em torno de Juntas, Associações, nem tampouco apoiamos atividades que não trazem edificação para a igreja. Não convidamos pregadores que estejam fora dos principios teológicos batistas. Temos o nosso calendário próprio. Cooperamos com amor e dedicação com as obras missionárias da CBB. Não apoio a participação da igreja em atividades na denominação que tenham cunho neopentecostal. Nossos jovens são radicalmente desistimulados a participarem de movimentos "gospel". "Caminhada para Jesus", nem pensar! No fundo, creio que por agirmos assim, estamos sendo um referencial para as demais igrejas da região. Nossos adolescentes e jovens são bem integrados na igreja, usam a Bíblia e participam dos retiros com muita espiritualidade. Em nenhuma ocasião permitimos o monitoramento denominacional nas organizações. Não prestamos contas à denomiação. Não temos MCA. ER, MR, GAM, UMH, etc.(respeitamos as igrejas que tem estas organizações) Todos os que servem na igreja são considerados diáconos - veja artigo escrito. Amamos a nossa denominação, desejamos que ela volte ao "primeiro amor", embora não concordemos com a maioria das coisas que estão sendo realizadas.
Muitos pastores e igrejas agem da forma que estão agindo em virtude de serem impedidos (as) de mudarem seu próprio destino, não podem ser autonomas porque mantem uma simbiose com a própria liderença da Conveção e por isso são até chantageadas caso queiram mudar. Outras nem sobriveriam mais, pois haveria uma debandada geral para aquelas igrejas que fogem a qualquer preceito ético no recebimento de membros. Hoje, a maioria dos pastores e igrejas são "batistas" por conveniência e não por convicção, por isso que da nisso.
Como pastor da igreja entendo que estamos em crise de identidade, mas a maioria dos membros, não. É preciso muita doutrina, pregação bíblica e um extremo cuidado com aquilo que está sendo ministrado durante os cutos. Aos pouco, e com unção, estaremos entrando numa transição pacifica, sem traumas e construindo pontes.
Por enquanto, seria prudente mantermos um grupo de interesse, associado a idéia de fazermos da nossa igreja (e não da denomiação) uma igreja batista.
Bom final de semana.




Concordo plenamente com o pr. Wagner. Já "briguei" por causa da
> denominação, mas hoje, depois de ver "bloco batista" de carnaval e
> outras aberrações em nome da "autonomia" da igreja...realmente nem sei
> mais o que é ser batista. E agora essa elitização, discriminação,
> carnalização na opbb-ES de só se aceitar pastores formados em
> seminários oficiais...? Estou lidando com um caso em minha igreja de
> um bacharel em teologia pela poderosa Teológica de SP, que bebe, fuma
> e tem sexo com a namorada e assiste regularmente a missa na igreja
> dela, dizendo que tudo isso é normal. O que adiantou a formação num
> seminário da denominação?
> Também estou cansado!