Idéias de romper com a CBB (parte 2)
2009/4/25
Prezados Amigos,
Tenho acompanhado esse debate em silêncio, mas com muita tristeza e preocupação.
A Ira, o revanchismo e as acusações (sem discutir o mérito dos motivos), creio eu, de nada adianta no momento, pelo contrário, isso só aumentará as barreiras e a resistência dos que estão
investidos de cargo de liderança na denominação.
Cisão não é a solução, (as duas partes ficarão ainda mais enfraquecidas) pois o problema (total), não está na CBB. O que é a CBB se não o somatório das igrejas que a compõe? Alguém poderá retrucar dizendo: "Eu não participo, minha igreja não participa!" - mas isso não invalida o fato de que mensageiros da Convenção, que votam, que elegem a mesa diretora e toda a liderança para dirigir os destinos denominação, são membros de igrejas Batista, pelo menos tem o título esse título.
Se a CBB não determina o que uma igreja local possa fazer, crer e ser - as igrejas locais fazem a CBB. Conclusão a CBB nunca será melhor, mais séria, mais file à Palavra e aos princípios
Batistas do que as igrejas que a compõem, logo, o que deve ser mudado, a CBB ou as igrejas locais? Se Deus não mudar a cabeça, o coração, a mente, a doutrina do pastor local e da sua congregação, quem o fará?
Eu sei que em termos de instituições é a CBB que toma ou deixa de tomar as providências necessárias, e naturalmente isso reflete nas igrejas locais.
Por aproximadamente três décadas acompanhei a Southern Baptist Convention (Convenção Batista do Sul) nos Estados Unidos, mesmo morando no Brasil. Depois de um domínio dos teólogos e pastores liberais e neo-ortodoxos, houve uma "virada de mesa". Um grupo conservador lutou por várias décadas para mudar os destinos da Southern Baptist Convention, finalmente conseguiram. Praticamente fizeram uma limpeza geral nos seminários, não de forma absoluta, mas o fato é que hoje seminários voltaram a crer que a Bíblia é a Palavra de Deus, inspirarada e infalível.
Sou aluno do Southeastern, Wake Forest, NC - em fase de conclusão de curso. Esse seminário, recentemente, quis fazer um convênio com um dos nossos seminários no Brasil. Um dos professores foi ao Brasil e apresentou o
projeto. A reação e a resposta, foi um sonoro "NÃO" - NÃO, QUEREMOS. A RAZÃO: O SEMINÁRIO É MUITO FUNDAMENTALISTA (LEIA-SE: BÍBLICO).
Depois de muitos anos, estive na última Assembléia da CBB em Brasília. Sem falar de todos os detalhes, quero só frisar o seguinte: O plenário ainda é democrático - mesmo com todos os "embaraços" de quem preside
em dados momentos. Observei durante as eleições para cargo diretivos que se um grupo de pastores "tradicionais, conservadores, bíblicos, ou qualquer outro título" se mobilizar e igrejas se mobilizarem para mudanças na
CBB - será que não seria eleito uma diretoria que viesse a fazer todas as mudanças sobre as quais tanto se tem discutido? Posso estar enganado, mas com 100 a 150 votos desse grupo mobilizado, creio que seriam necessários
para acabar com as "mesmices" e rotatividade dos que detêm o poder ao longo de vários anos.
Posso estar falando de um absurdo, manipulação, "conchavo", etc....- mas será que esse, em alguns casos, não é a tática empregada por outros grupos? Eu sei e creio que Deus tem o controle sobre todas as coisas e que o Espírito Santo move corações - mas creio também que é necessário ação e iniciativa da nossa parte.
Não prometo que vou responder a todos e-mails que essas questões possam gerar. Tenho que completar a leitura de 6.000 páginas de livros nos próximos meses, e terminar um trabalho de pesquisa.
Abraços a todos.
2009/4/25
>> >
>> > O irmão parece que descreveu a igreja que pastoreio e me deu uma palavra de> > incentivo a continuar em frente no que penso. Precisamos fortalecer as> > igrejas e não criar outra denominação.
> > Obrigado e, pessoalmente me manifesto dizendo que continuo respeitando> > muito o irmão e seu ministério.
>> > Em Cristo,
April 25, 2009 1:27 PM
Também quero agradecer a sua palavra. E aproveito para dizer que é esse exatamente o meu ideal. Sei que é pessoal, mas quando começou-se a pensar em um grupo de pastores em formarmos uma Associação o pensamento era este. Discutirmos idéias, firmarmos nossos pensamentos de acordo com a Bíblia e comparecermos às reuniões não isoladamente, mas como um grupo coeso, com o mesmo pensamento, para mudarmos.
Não posso citar o nome porque a conversa foi particular, mas nem todos os que estão na liderança da CBB estão coesos na incredulidade e no caminho de distanciamento dos princípios batistas. Em nossa igreja iniciamos uma campanha de oração pelo Secretário Geral da CBB, pelos Secretário Geral da JMN e JMM e, particularmente, pelo Pr Samuel Moutta. Também iniciamos uma campanha de oração por todos os pastores batistas. Se algum não crer na Bíblia como Palavra de Deus inerrante, Deus sabe disso e quem sabe muda o coração? Mas se não quiser mudar também, Ele sabe de todas as coisas. Mas o fato é que estamos orando. Se os irmãos quiserem fazer isto também em suas igrejas teremos mais pessoas orando pelas igrejas, pastores, líderes, missionários.
Mas não podemos ficar somente orando. Deus mostrou isso à Moisés diante do Mar Vermelho. Mandou que fizesse o povo marchar em direção ao mar e o resto seria com Ele.
Creio que toda essa discussão nos ajuda em um primeiro ponto. Não vamos caminhar para uma divisão, mas vamos caminhar em direção a um fortalecimento das igrejas. Aqui temos vários pastores que se dedicam a formação de obreiros. Vamos continuar fazendo assim. Temos escritores. Vamos continuar escrevendo cada vez mais. E vamos nos organizarmos para na próxima Convenção estarmos todos juntos nas Assembléias.
26 abr,
>
> Tambem penso que temos que investir nossas forças na igreja local.
> Mas a ABT não é o que nos está faltando para as igrejas?
> Estamos lutando sozinhos. Sinto falta dos 7.000 que não se dobraram.
> Gostaria muito de ter pastores com quem possa conversar, orar e trabalhar.
>
> abraço!
>
> O Senhor é por nós!
27 abr 2009 04:52
Caríssimo
Uno-me aos irmãos em oração pela nossa denominação e pelo seu retorno efetivo aos nossos princípios e doutrinas.
Efetivamente procuro dar minha colaboração influenciando meus alunos, e agora ao assumir o pastorado de uma Igreja, também a partir dela, que sempre foi conhecida por ser uma igreja "mais liberal".
Fraterno abraço,
27 abr 2009 04:56
Caríssimo,
No meu entendimento, o irmão tocou em pelo menos dois pontos chaves:
1. As eleições - creio que o trabalho deveria começar a partir da Comissão de Indicações;
2. Os seminários - é eles quem oferecem a formação - ou deformação - dos nossos líderes.
Fraterno abraço,
Prezados Amigos,
Tenho acompanhado esse debate em silêncio, mas com muita tristeza e preocupação.
A Ira, o revanchismo e as acusações (sem discutir o mérito dos motivos), creio eu, de nada adianta no momento, pelo contrário, isso só aumentará as barreiras e a resistência dos que estão
investidos de cargo de liderança na denominação.
Cisão não é a solução, (as duas partes ficarão ainda mais enfraquecidas) pois o problema (total), não está na CBB. O que é a CBB se não o somatório das igrejas que a compõe? Alguém poderá retrucar dizendo: "Eu não participo, minha igreja não participa!" - mas isso não invalida o fato de que mensageiros da Convenção, que votam, que elegem a mesa diretora e toda a liderança para dirigir os destinos denominação, são membros de igrejas Batista, pelo menos tem o título esse título.
Se a CBB não determina o que uma igreja local possa fazer, crer e ser - as igrejas locais fazem a CBB. Conclusão a CBB nunca será melhor, mais séria, mais file à Palavra e aos princípios
Batistas do que as igrejas que a compõem, logo, o que deve ser mudado, a CBB ou as igrejas locais? Se Deus não mudar a cabeça, o coração, a mente, a doutrina do pastor local e da sua congregação, quem o fará?
Eu sei que em termos de instituições é a CBB que toma ou deixa de tomar as providências necessárias, e naturalmente isso reflete nas igrejas locais.
Por aproximadamente três décadas acompanhei a Southern Baptist Convention (Convenção Batista do Sul) nos Estados Unidos, mesmo morando no Brasil. Depois de um domínio dos teólogos e pastores liberais e neo-ortodoxos, houve uma "virada de mesa". Um grupo conservador lutou por várias décadas para mudar os destinos da Southern Baptist Convention, finalmente conseguiram. Praticamente fizeram uma limpeza geral nos seminários, não de forma absoluta, mas o fato é que hoje seminários voltaram a crer que a Bíblia é a Palavra de Deus, inspirarada e infalível.
Sou aluno do Southeastern, Wake Forest, NC - em fase de conclusão de curso. Esse seminário, recentemente, quis fazer um convênio com um dos nossos seminários no Brasil. Um dos professores foi ao Brasil e apresentou o
projeto. A reação e a resposta, foi um sonoro "NÃO" - NÃO, QUEREMOS. A RAZÃO: O SEMINÁRIO É MUITO FUNDAMENTALISTA (LEIA-SE: BÍBLICO).
Depois de muitos anos, estive na última Assembléia da CBB em Brasília. Sem falar de todos os detalhes, quero só frisar o seguinte: O plenário ainda é democrático - mesmo com todos os "embaraços" de quem preside
em dados momentos. Observei durante as eleições para cargo diretivos que se um grupo de pastores "tradicionais, conservadores, bíblicos, ou qualquer outro título" se mobilizar e igrejas se mobilizarem para mudanças na
CBB - será que não seria eleito uma diretoria que viesse a fazer todas as mudanças sobre as quais tanto se tem discutido? Posso estar enganado, mas com 100 a 150 votos desse grupo mobilizado, creio que seriam necessários
para acabar com as "mesmices" e rotatividade dos que detêm o poder ao longo de vários anos.
Posso estar falando de um absurdo, manipulação, "conchavo", etc....- mas será que esse, em alguns casos, não é a tática empregada por outros grupos? Eu sei e creio que Deus tem o controle sobre todas as coisas e que o Espírito Santo move corações - mas creio também que é necessário ação e iniciativa da nossa parte.
Não prometo que vou responder a todos e-mails que essas questões possam gerar. Tenho que completar a leitura de 6.000 páginas de livros nos próximos meses, e terminar um trabalho de pesquisa.
Abraços a todos.
2009/4/25
>> >
>> > O irmão parece que descreveu a igreja que pastoreio e me deu uma palavra de> > incentivo a continuar em frente no que penso. Precisamos fortalecer as> > igrejas e não criar outra denominação.
> > Obrigado e, pessoalmente me manifesto dizendo que continuo respeitando> > muito o irmão e seu ministério.
>> > Em Cristo,
April 25, 2009 1:27 PM
Também quero agradecer a sua palavra. E aproveito para dizer que é esse exatamente o meu ideal. Sei que é pessoal, mas quando começou-se a pensar em um grupo de pastores em formarmos uma Associação o pensamento era este. Discutirmos idéias, firmarmos nossos pensamentos de acordo com a Bíblia e comparecermos às reuniões não isoladamente, mas como um grupo coeso, com o mesmo pensamento, para mudarmos.
Não posso citar o nome porque a conversa foi particular, mas nem todos os que estão na liderança da CBB estão coesos na incredulidade e no caminho de distanciamento dos princípios batistas. Em nossa igreja iniciamos uma campanha de oração pelo Secretário Geral da CBB, pelos Secretário Geral da JMN e JMM e, particularmente, pelo Pr Samuel Moutta. Também iniciamos uma campanha de oração por todos os pastores batistas. Se algum não crer na Bíblia como Palavra de Deus inerrante, Deus sabe disso e quem sabe muda o coração? Mas se não quiser mudar também, Ele sabe de todas as coisas. Mas o fato é que estamos orando. Se os irmãos quiserem fazer isto também em suas igrejas teremos mais pessoas orando pelas igrejas, pastores, líderes, missionários.
Mas não podemos ficar somente orando. Deus mostrou isso à Moisés diante do Mar Vermelho. Mandou que fizesse o povo marchar em direção ao mar e o resto seria com Ele.
Creio que toda essa discussão nos ajuda em um primeiro ponto. Não vamos caminhar para uma divisão, mas vamos caminhar em direção a um fortalecimento das igrejas. Aqui temos vários pastores que se dedicam a formação de obreiros. Vamos continuar fazendo assim. Temos escritores. Vamos continuar escrevendo cada vez mais. E vamos nos organizarmos para na próxima Convenção estarmos todos juntos nas Assembléias.
26 abr,
>
> Tambem penso que temos que investir nossas forças na igreja local.
> Mas a ABT não é o que nos está faltando para as igrejas?
> Estamos lutando sozinhos. Sinto falta dos 7.000 que não se dobraram.
> Gostaria muito de ter pastores com quem possa conversar, orar e trabalhar.
>
> abraço!
>
> O Senhor é por nós!
27 abr 2009 04:52
Caríssimo
Uno-me aos irmãos em oração pela nossa denominação e pelo seu retorno efetivo aos nossos princípios e doutrinas.
Efetivamente procuro dar minha colaboração influenciando meus alunos, e agora ao assumir o pastorado de uma Igreja, também a partir dela, que sempre foi conhecida por ser uma igreja "mais liberal".
Fraterno abraço,
27 abr 2009 04:56
Caríssimo,
No meu entendimento, o irmão tocou em pelo menos dois pontos chaves:
1. As eleições - creio que o trabalho deveria começar a partir da Comissão de Indicações;
2. Os seminários - é eles quem oferecem a formação - ou deformação - dos nossos líderes.
Fraterno abraço,